Trump pede unidade dos republicanos contra Hillary
O caminho para a indicação republicana ficou totalmente livre com a desistência de seus dois últimos rivais
Da Redação
Publicado em 4 de maio de 2016 às 20h15.
O magnata Donald Trump fez um apelo à unidade de um dividido Partido Republicano, de olho no agora bastante provável confronto nas urnas com a democrata Hillary Clinton.
O caminho para a indicação republicana ficou totalmente livre com a desistência de seus dois últimos rivais - o senador Ted Cruz e o governador de Ohio, John Kasich.
Cruz anunciou sua decisão na terça-feira, logo após a vitória de Trump nas primárias de Indiana, enquanto Kasich acaba de divulgar uma declaração na cidade de Columbus.
A saída de ambos põe fim a uma das mais polêmicas e caóticas prévias republicanas em décadas. Trump conseguiu deixar pelo menos 16 rivais para trás.
"Agora vamos unir este partido. Buscaremos votos juntos", declarou nesta quarta-feira o magnata, de 69, à rede FOX News.
"Acredito que venceremos Hillary Clinton", afirmou.
Trump não poupou críticas contra sua provável oponente democrata: "Bernie Sanders disse que ela tem um julgamento pobre. E tem".
Também comentou a polêmica envolvendo Hillary sobre o uso dos e-mails com informação sigilosa em seu servidor pessoal: "Olhem o escândalo dos e-mails. Com algo assim, não deveria ter direito de se candidatar".
Já falando como candidato republicano, Trump se referiu ao perfil de seu companheiro de chapa. Ao ser consultado a respeito pela rede ABC, o magnata garantiu que seu vice-presidente será um republicano e "se tratará muito provavelmente de uma pessoa com experiência em política".
"Quero alguém que tenha, de fato, talento para se relacionar com o Senado, para interagir com o Congresso, que possa fazer votar leis", disse Trump, acrescentando que não tem intenção de legislar por decreto "como o presidente Barack Obama".
'Vão acabar conosco'
Algumas figuras de alto escalão do Partido Republicano resistem a apoiar Trump. Essas reservas ilustram as tensões internas, as quais ainda não dão conta de explicar como o magnata chegou à reta final - mesmo estando longe de ser um dos pré-candidatos preferidos quando lançou sua campanha, em junho passado.
"Se indicarmos Trump (os democratas), vão acabar com a gente (...) e vamos merecer", tuitou o senador Lindsey Graham, um dos caciques derrotados por Trump nessas prévias.
Donald Trump se mostrou otimista quanto a reunificar o partido, mas admitiu que algumas feridas são muito recentes para que já tenham cicatrizado.
"Acredito em que possamos unir uma boa parte do partido. Alguns outros eu não quero", afirmou, em entrevista à NBC, lembrando os duros ataques verbais nas primárias republicanas, sem citar nomes.
"Para ser honesto, tem gente que realmente não quero. Não acho que seja necessária", concluiu.
Uma pesquisa da rede CNN prevê uma confortável vitória de Hillary sobre Trump na briga pela Casa Branca. A ex-secretária de Estado venceria com 54% dos votos, contra 41% do rival.
O magnata Donald Trump fez um apelo à unidade de um dividido Partido Republicano, de olho no agora bastante provável confronto nas urnas com a democrata Hillary Clinton.
O caminho para a indicação republicana ficou totalmente livre com a desistência de seus dois últimos rivais - o senador Ted Cruz e o governador de Ohio, John Kasich.
Cruz anunciou sua decisão na terça-feira, logo após a vitória de Trump nas primárias de Indiana, enquanto Kasich acaba de divulgar uma declaração na cidade de Columbus.
A saída de ambos põe fim a uma das mais polêmicas e caóticas prévias republicanas em décadas. Trump conseguiu deixar pelo menos 16 rivais para trás.
"Agora vamos unir este partido. Buscaremos votos juntos", declarou nesta quarta-feira o magnata, de 69, à rede FOX News.
"Acredito que venceremos Hillary Clinton", afirmou.
Trump não poupou críticas contra sua provável oponente democrata: "Bernie Sanders disse que ela tem um julgamento pobre. E tem".
Também comentou a polêmica envolvendo Hillary sobre o uso dos e-mails com informação sigilosa em seu servidor pessoal: "Olhem o escândalo dos e-mails. Com algo assim, não deveria ter direito de se candidatar".
Já falando como candidato republicano, Trump se referiu ao perfil de seu companheiro de chapa. Ao ser consultado a respeito pela rede ABC, o magnata garantiu que seu vice-presidente será um republicano e "se tratará muito provavelmente de uma pessoa com experiência em política".
"Quero alguém que tenha, de fato, talento para se relacionar com o Senado, para interagir com o Congresso, que possa fazer votar leis", disse Trump, acrescentando que não tem intenção de legislar por decreto "como o presidente Barack Obama".
'Vão acabar conosco'
Algumas figuras de alto escalão do Partido Republicano resistem a apoiar Trump. Essas reservas ilustram as tensões internas, as quais ainda não dão conta de explicar como o magnata chegou à reta final - mesmo estando longe de ser um dos pré-candidatos preferidos quando lançou sua campanha, em junho passado.
"Se indicarmos Trump (os democratas), vão acabar com a gente (...) e vamos merecer", tuitou o senador Lindsey Graham, um dos caciques derrotados por Trump nessas prévias.
Donald Trump se mostrou otimista quanto a reunificar o partido, mas admitiu que algumas feridas são muito recentes para que já tenham cicatrizado.
"Acredito em que possamos unir uma boa parte do partido. Alguns outros eu não quero", afirmou, em entrevista à NBC, lembrando os duros ataques verbais nas primárias republicanas, sem citar nomes.
"Para ser honesto, tem gente que realmente não quero. Não acho que seja necessária", concluiu.
Uma pesquisa da rede CNN prevê uma confortável vitória de Hillary sobre Trump na briga pela Casa Branca. A ex-secretária de Estado venceria com 54% dos votos, contra 41% do rival.