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Trump não precisa de redução de impostos, afirma Hillary

Hillary afirmou que, se ganhar as eleições de novembro, aumentará os impostos sobre as pessoas mais ricas para investir em educação e infraestruturas

Hillary Clinton: "Donald Trump não precisa de uma redução de impostos. Eu também não preciso uma redução de impostos" (Charles Mostoller / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 17 de agosto de 2016 às 16h52.

Washington - A candidata democrata à presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton, afirmou nesta quarta-feira que, se ganhar as eleições de novembro, aumentará os impostos sobre as pessoas mais ricas para investir em educação e infraestruturas, porque "Donald Trump não precisa uma redução de impostos", assim como ela também não.

Em um comício eleitoral realizado em Cleveland (Ohio), no qual detalhou seu plano econômico para criar 10 milhões de empregos durante seus primeiros quatro anos de governo, Hillary destacou que "é hora que os americanos mais ricos paguem sua parte" e "a classe média recupere sua situação de antes da grande depressão".

A candidata democrata também criticou seu rival republicano, o magnata Donald Trump, sobre quem advertiu que quer diminuir os impostos sobre as grandes fortunas, como a sua, para aumentar o peso fiscal sobre as famílias trabalhadoras.

"Donald Trump não precisa de uma redução de impostos. Eu também não preciso uma redução de impostos", disse a ex-secretária de Estado em alusão à capacidade aquisitiva de ambos.

Hillary alertou que os planos fiscais de seu adversário "permitirão aos milionários diminuir seus impostos à metade e não conseguirão fazer nada por 99,8% dos americanos".

A também ex-primeira-dama afirmou que a proposta de Trump de derrubar o imposto sobre o patrimônio poderia representar para a família do magnata imobiliário um rebaixamento de impostos de US$ 4 bilhões, uma quantia que "poderia servir para construir centenas de escolas ou eliminar a dívida de empréstimos estudantis a mais de 150.000 pessoas".

Hillary lembrou, além disso, que Trump continua se recusando a publicar sua declaração de renda, "ao contrário de todos os candidatos presidenciais nas últimas quatro ou cinco décadas", e algo que ela realizou na semana passada, junto com seu companheiro de chapa, Tim Kaine.

Faltando 83 dias para as eleições, a ex-secretária de Estado pediu aos presentes ao comício que não acreditem que o impulsivo candidato republicano "pode acalmar-se" à medida que se aproximem os pleitos de 8 de novembro.

"Amigos, não deixem que seus amigos votem em Donald Trump. Não há um novo Donald Trump, isto é tudo", comentou.

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Em um comício eleitoral realizado em Cleveland (Ohio), no qual detalhou seu plano econômico para criar 10 milhões de empregos durante seus primeiros quatro anos de governo, Hillary destacou que "é hora que os americanos mais ricos paguem sua parte" e "a classe média recupere sua situação de antes da grande depressão".

A candidata democrata também criticou seu rival republicano, o magnata Donald Trump, sobre quem advertiu que quer diminuir os impostos sobre as grandes fortunas, como a sua, para aumentar o peso fiscal sobre as famílias trabalhadoras.

"Donald Trump não precisa de uma redução de impostos. Eu também não preciso uma redução de impostos", disse a ex-secretária de Estado em alusão à capacidade aquisitiva de ambos.

Hillary alertou que os planos fiscais de seu adversário "permitirão aos milionários diminuir seus impostos à metade e não conseguirão fazer nada por 99,8% dos americanos".

A também ex-primeira-dama afirmou que a proposta de Trump de derrubar o imposto sobre o patrimônio poderia representar para a família do magnata imobiliário um rebaixamento de impostos de US$ 4 bilhões, uma quantia que "poderia servir para construir centenas de escolas ou eliminar a dívida de empréstimos estudantis a mais de 150.000 pessoas".

Hillary lembrou, além disso, que Trump continua se recusando a publicar sua declaração de renda, "ao contrário de todos os candidatos presidenciais nas últimas quatro ou cinco décadas", e algo que ela realizou na semana passada, junto com seu companheiro de chapa, Tim Kaine.

Faltando 83 dias para as eleições, a ex-secretária de Estado pediu aos presentes ao comício que não acreditem que o impulsivo candidato republicano "pode acalmar-se" à medida que se aproximem os pleitos de 8 de novembro.

"Amigos, não deixem que seus amigos votem em Donald Trump. Não há um novo Donald Trump, isto é tudo", comentou.

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