LEWANDOWSKI E TRUMP: mudança para tentar tirar vantagem na corrida presidencial / Joe Skipper/ Reuters
Da Redação
Publicado em 20 de junho de 2016 às 18h59.
Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h21.
Trump: chefe de campanha demitido
O candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta segunda-feira a demissão do coordenador-chefe de sua campanha, Corey Lewandowski. Criador do slogan “Deixe Trump ser Trump”, Lewandowski era uma figura controversa como o chefe e criticado por nunca ter trabalhado numa campanha antes. O motivo da demissão não foi divulgado, mas membros da própria equipe de Trump afirmaram que o gesto foi inesperado. Pessoas próximas ao republicano argumentam que a demissão pode ser o início de mudanças em sua campanha — em vez de se aproximar da democrata Hillary Clinton, ele continua 6 pontos percentuais atrás na corrida.
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Menos armas, mais armas
O Senado americano vota na noite desta segunda-feira quatro medidas que restringem a compra de armas nos Estados Unidos. A primeira, defendida pelos democratas, impede a aquisição de armas por pessoas que apareçam em listas de terrorismo. Argumentando que a proibição seria muito ampla, os republicanos oferecem uma contrapartida, que obriga o governo a analisar cada situação especificamente. Espera-se que ambas as medidas sejam rejeitadas. Já o democrata Christopher Murphy sugere uma lei que dificulta a compra de armas em exposições e pela internet — também contestada pelos republicanos.
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A fila do “fora, Maduro”
Eleitores venezuelanos fizeram fila nesta segunda-feira para validar suas assinaturas a favor da abertura de um referendo sobre a permanência do presidente Nicolás Maduro no poder. O CNE, órgão eleitoral venezuelano, já rejeitou 600.000 dos 2 milhões de assinaturas coletadas pelos oposicionistas. Durante essa fase do processo, são necessárias 200.000 assinaturas — o equivalente a 1% dos eleitores venezuelanos. Em seguida, a oposição deve angariar 4 milhões de pessoas favoráveis a um referendo sobre a permanência de Maduro. Se Maduro perder uma votação desse tipo, o conselho eleitoral é obrigado a convocar novas eleições ainda neste ano.
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Walmart se reforça na China
A rede varejista Walmart anunciou nesta segunda-feira que vai adquirir 5% das ações da chinesa JD.com — segunda maior companhia de comércio online do país, atrás apenas do Alibaba. Em nota, o presidente do Walmart, Doug McMillon, disse que a operação vai possibilitar uma “poderosa combinação entre o e-commerce e o varejo”. Por meio do acordo, Walmart e JD unirão suas cadeias de fornecimento. Além disso, a companhia chinesa passará a ser proprietária do Yihaodian, plataforma de comércio online comprada pelo Walmart. A rede americana estima que a China será origem de 25% do mercado de varejo nos próximos anos.
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Apple sem volatilidade
Depois de gerar 200 bilhões de dólares a seus acionistas em 2015, as ações da empresa de tecnologia Apple, segundo a avaliação de analistas, podem perder seu peso na classificação do respeitado índice Russell, que mede o valor das ações de companhias americanas. Um dos principais motivos é que o número de ações da Apple disponíveis no mercado vem diminuindo devido à política da empresa de comprar os próprios títulos.
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Twitter compra empresa de inteligência artificial
A empresa de tecnologia Twitter anunciou a compra de uma startup londrina de inteligência artificial chamada Magic Pony Technology. O sistema da Pony Technology funciona aprendendo padrões de comportamento em imagens, podendo facilitar o compartilhamento de fotos e vídeos no Twitter. O negócio está estimado em 150 milhões de dólares, embora os valores oficiais não tenham sido divulgados. Essa é a terceira empresa de inteligência artificial que o Twitter adquire desde 2014.