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Trump diz que 'ama Elon Musk' em 1º comício após atentado; assista aqui

Ex-presidente levou tiro durante evento no sábado passado, em outro evento de campanha

Donald Trump, durante comício em Grand Rapids, Michigan, em 20 de julho (Jim Watson/AFP)

Donald Trump, durante comício em Grand Rapids, Michigan, em 20 de julho (Jim Watson/AFP)

Rafael Balago
Rafael Balago

Repórter de macroeconomia

Publicado em 20 de julho de 2024 às 18h03.

Última atualização em 20 de julho de 2024 às 19h25.

O ex-presidente Donald Trump faz neste sábado, 20, um comício em Grand Rapids, Michigan. É o primeiro evento do tipo desde que ele foi baleado em um evento similar, há exatos sete dias.

O evento começou por volta das 18h20 (hora de Brasília).  Veja abaixo, em inglês:

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Trump entrou no palco com 20 minutos de atraso, ao lado de J. D. Vance, candidato a vice. "Eu estou aqui em frente de vocês só pela graça de Deus. Eu não deveria estar aqui. Algo muito especial aconteceu", disse, logo no início do discurso.

O candidato, em seguida, mencionou o apoio que recebeu do empresário Elon Musk e fez elogios a ele. "Eu amo Elon Musk. É um cara brilhante. Toda vez que ligo para ele, ele está falando algo como 'eu tenho uma nova ideia para um foguete". Ele faz coisas que nunca vi um governo fazer", elogiou.

O republicano destacou também que Musk se comprometeu a doar US$ 45 milhões por mês para sua campanha. O bilionário endossou Trump publicamente após o atentado de sábado passado.

Trump entrou no palco com 20 minutos de atraso, junto com Vance. "Eu estou aqui em frente de vocês só pela graça de Deus. Eu não deveria estar aqui. Algo muito especial aconteceu", disse o candidato a presidente, logo no início do discurso.

O candidato também mencionou o apoio que recebeu do empresário Elon Musk e fez elogios a ele. "Eu amo Elon Musk. É um cara brilhante. Toda vez que ligo para ele, ele está falando algo como 'eu tenho uma nova ideia para um foguete". Ele faz coisas que nunca vi de um governo", elogiou.

O republicano destacou também que Musk se comprometeu a doar US$ 45 milhões por mês para sua campanha. O bilionário endossou Trump publicamente após o atentado de sábado passado.

No discurso, ele falou sobre a situação incerta do rival, o presidente Joe Biden. "Neste exato momento, os chefes do Partido Democrata estão freneticamente tentando descartar os resultados de suas primárias para tirar o corrupto Joe Biden da cédula", disse.

"Eles ficam falando 'ele é uma ameaça para a democracia. Semana passada eu tomei um tiro pela democracia", prosseguiu.

Trump repetiu promessas de campanha, como baixar os preços, cortar impostos e melhorar a economia. Ele voltou a culpar imigrantes irregulares pelos problemas do país e prometeu fazer a maior deportação de estrangeiros já feita na história do país, caso seja eleito.

Do lado de fora, a segurança estava reforçada, inclusive com o uso de drones. O comício foi realizado em uma arena fechada, no centro de Grand Rapids. Trump, na maioria dos casos, costumava fazer eventos de campanha ao ar livre. Após o ataque, há dúvidas se ele voltará a fazer isso, pois falar em ambientes abertos traz maior risco.

Por que Michigan é importante na eleição

Grand Rapids, que fica a cerca de 400 km de Milwaukee, do outro lado do lago Michigan, é um dos lugares onde há maior disputa nas eleições neste ano. A região tem cerca de 600 mil pessoas, e o candidato que vencer ali terá vantagem para conquistar o estado de Michigan, um dos principais desta eleição.

No modelo americano, o candidato que conquista um estado leva todos os votos daquele estado, mesmo que por uma margem pequena.

Ataque a Trump

O ex-presidente Trump levou um tiro na orelha enquanto falava em um comício em Butler, Pensilvânia, em 13 de julho. Uma bala disparada por um atirador atingiu sua orelha esquerda e gerou um corte de 2 cm, segundo seu médico, Ronny Jackson.

Trump foi socorrido e não teve complicações. Ele compareceu à Convenção Republicana dois dias depois, com um curativo na orelha, e esteve presente nos quatro dias de evento.

Na quinta, 18, Trump fez seu discurso de aceitação da candidatura. Ele falou por 1h32. No início, fez um relato de como viveu o ataque e pediu por união no país. No entanto, logo recuperou seu estilo tradicional de campanha, com ataques aos democratas e aos imigrantes irregulares, usando informações distorcidas ou exageradas.

Na convenção, J. D. Vance foi anunciado como candidato à vice-presidente. Os dois enfrentarão os democratas nas eleições presidenciais em 5 de novembro.

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