NOVO PRESIDENTE: Donald Trump chega à Washington ao lado de sua esposa, Melania Trump, para dar início a eventos de posse / Jonathan Ernst/Reuters
Da Redação
Publicado em 19 de janeiro de 2017 às 17h43.
Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h16.
Trump chega a Washington
O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, chegou a Washington para dar início aos eventos que antecedem a cerimônia de posse, na sexta-feira 20. Trump saiu de Nova York, sua cidade natal, acompanhado da esposa, Melania, e dos filhos e netos. O republicano viajou para a capital americana num avião militar. Como manda a tradição, ele passará a noite na Blair House, palácio em frente à Casa Branca onde se recebem os visitantes oficiais do presidente.
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Escândalo no Tesouro
O homem escolhido por Donald Trump para ser o novo secretário do Tesouro americano, o milionário Steven Mnuchin, envolveu-se num escândalo nesta quinta-feira. De acordo com o comitê de Finanças do Senado, Mnuchin deixou de informar quase 100 milhões de dólares em ativos ao Congresso Federal. Também foi revelado que o novo secretário de Trump, quando era dono do banco OneWest na Califórnia, lucrou à custa de clientes endividados com hipotecas durante a crise imobiliária americana entre 2007 e 2009. Ele também foi acusado de usar as ilhas Cayman e Anguilla como paraísos fiscais. Mnuchin negou as acusações e criticou a investida de democratas para tentar manchar sua imagem.
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Le Pen à frente
A candidata à Presidência francesa, Marine Le Pen, do partido de extrema direita Frente Nacional, está à frente nas pesquisas de intenção de voto. Uma pesquisa encomendada ao instituto Ipsos pelo jornal Le Monde e pelo centro de pesquisas políticas Cevipof, da universidade Sciences Po, mostra Le Pen com apoio de 25% a 26% dos eleitores, enquanto o candidato republicano François Fillon aparece com 23% a 25% das intenções de voto. A candidata tem prometido tirar a França da zona do euro caso seja eleita.
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Davos: banqueiros animados, Oxfam severa
No penúltimo dia do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, os banqueiros de Wall Street mostraram-se animados com a posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, na sexta-feira 20. O mercado financeiro, embalado pelos bons resultados das empresas no quarto trimestre, comentou que a promessa de Trump de afrouxar as regulamentações sobre os financiadores será ótima para os negócios americanos. Também hoje a ONG Oxfam internacional, dedicada a estudos sobre desigualdade, criticou as benesses concedidas a empresários, especialmente nos Estados Unidos e no Reino Unido. De acordo com a organização, pouco está sendo feito para combater a evasão fiscal e para taxar de forma justa os lucros das pessoas jurídicas.
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Todo o poder a Erdogan
O Parlamento turco está em processo para aprovar uma emenda constitucional que aumentará os poderes do presidente Recep Tayyip Erdogan. Entre os pontos votados está a emenda de um artigo que permitirá a Erdogan concorrer em mais duas eleições, podendo permanecer no poder até 2029 — o presidente chegou ao cargo em 2014. Os pontos restantes do texto devem continuar sendo votados na sexta-feira 20. A oposição alega que as mudanças prejudicam a democracia. Como a coalizão do AK, partido do presidente, só tem congressistas suficientes para uma maioria simples, é provável que a emenda tenha de passar por um referendo popular dentro de alguns meses.
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Alibaba na Olimpíada
A empresa de e-commerce Alibaba será patrocinadora dos Jogos Olímpicos até 2028, depois de assinar um acordo com o Comitê Olímpico Internacional (COI). A Alibaba se junta a outros 12 parceiros majoritários, como Coca-Cola e McDonald’s. Os valores não foram divulgados, mas o COI afirma que cada patrocinadora paga cerca de 100 milhões de dólares a cada ciclo olímpico de quatro anos. A parceria entre Alibaba e COI surge com os três eventos na Ásia nos próximos anos: a Olimpíada de Inverno de 2018 em PyeongChang, na Coreia do Sul, a Olimpíada de 2020 em Tóquio e a Olimpíada de Inverno de 2022 em Pequim.
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Em Gâmbia, vencer não é garantia
O presidente de Gâmbia, Adama Barrow, não pôde fazer seu juramento de posse no próprio país e precisou ir ao vizinho Senegal. Isso porque o ex-presidente Yahya Jammeh, que chegou ao poder após um golpe em 1994, se recusa a deixar o cargo mesmo depois de perder as eleições, que ocorreram em 1º de dezembro. A ONU divulgou um comunicado apoiando Barrow e pedindo por uma transferência pacífica de poder.