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Trump e Putin?; 15 mortos no Japão…

A hora dos democratas Começa nesta segunda-feira a convenção nacional do Partido Democrata, em que Hillary Clinton será oficializada como candidata do partido à presidência. Com discursos da primeira-dama Michelle Obama e do antigo pré-candidato Bernie Sanders, o objetivo do partido era um encontro sem polêmicas – o oposto da convenção republicana que aconteceu na […]

DEMOCRATAS: eleitor de Sanders protesta na convenção do partido que vai confirmar Hillary Clinton como candidata / Carlos Barria/ Reuters
DR

Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2016 às 18h51.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h38.

A hora dos democratas

Começa nesta segunda-feira a convenção nacional do Partido Democrata, em que Hillary Clinton será oficializada como candidata do partido à presidência. Com discursos da primeira-dama Michelle Obama e do antigo pré-candidato Bernie Sanders, o objetivo do partido era um encontro sem polêmicas – o oposto da convenção republicana que aconteceu na última semana. Mas 19.000 e-mails do staff democrata vazados pelo site WikiLeaks nesta segunda-feira mostram membros do partido tentando deliberadamente sabotar a campanha de Sanders durante as primárias. O caso causou revolta entre os apoiadores de Sanders e levou o senador a pedir que seus aliados apoiem Hillary.

Trump e Putin?

A origem do vazamento dos e-mails é incerta: uma das teorias apontadas é de atuação de hackers russos, numa possível tentativa do presidente Vladimir Putin de ajudar Trump, que já o elogiou no passado. O FBI, agência de investigação americana, disse que irá averiguar o ocorrido. Donald Trump tem o que comemorar: uma nova pesquisa feita pela rede de televisão CNN divulgada nesta segunda-feira mostra o republicano à frente de Hillary Clinton. O magnata ganhou seis pontos percentuais desde o último levantamento, chegando a 44% dos votos, ante 39% para a ex-secretária de Estado. Os outros candidatos à Casa Branca, Gary Johnson e Jill Stein, possuem 9% e 3% das intenções de voto, respectivamente.

Veja também

May: reforma no capitalismo

A primeira-ministra britânica Theresa May quer “reformar o capitalismo” no país, segundo comunicado emitido por seu porta-voz nesta segunda-feira. O pronunciamento vem após o escândalo gerado pelo fechamento da rede de varejo britânica BHS, do milionário Philip Green – que resultou em mais de 10.000 postos de trabalho perdidos. Na nota, o governo afirma que pretende “atacar a irresponsabilidade corporativa, reformando o capitalismo de forma que ele trabalhe para todos, não só para alguns privilegiados”. O comunicado, contudo, não detalhou exatamente que tipo de ação o novo governo pretende implementar.

Atentado em Tóquio

Ao menos 15 pessoas morreram e 45 ficaram feridas em um ataque com faca na cidade de Tóquio, Japão. O homem invadiu uma clínica de pessoas com deficiência na madrugada de terça-feira (horário do Japão). A polícia foi acionada pelos funcionários e o criminoso foi detido.

Alemanha: terrorista ligado ao EI

A polícia alemã descobriu um vídeo em que o imigrante sírio que explodiu duas bombas na cidade de Ansbach jura lealdade ao grupo terrorista Estado Islâmico – que já havia assumido a autoria do atentado. Nas imagens, o homem de 27 anos – que havia tido pedido de asilo negado na Alemanha – anuncia sua aliança com o EI e desejo de vingança contra os alemães por entrarem no caminho do Islã. Segundo as autoridades, outras referências a violência foram encontrados em seu computador, além de material utilizado para produzir bombas. Este é o quarto ataque na Alemanha em uma semana: na última sexta-feira 22, um adolescente de 17 anos, David Ali Sonboly, abriu fogo em um shopping de Munique, matando nove pessoas.

Turquia remove embaixadores

O governo turco irá remover de seus postos alguns embaixadores acusados de colaborar com o golpe, conforme afirmou o ministro das Relações Exteriores do país, Mevlut Cavusoglu. Uma rede de TV também revelou que 42 jornalistas receberam ordem de prisão nesta segunda-feira. Desde a tentativa de golpe de estado ocorrida no último dia 15, as autoridades do país colocaram mais de 60.000 pessoas sob investigação, dentre elas militares, professores, oficiais do governo, juízes e profissionais da imprensa.

Diplomacia à chinesa

Os chineses conseguiram uma vitória nesta segunda-feira após a associação das nações do sudeste asiático (ASEAN, em inglês) desistir de levar o caso do Mar do Sul da China à jurisdição internacional. Em reunião em Laos, os asiáticos e a China afirmaram que irão resolver o caso por meios diplomáticos. O maior defensor da medida foi o Camboja, cujo governo é tradicionalmente apoiador dos chineses. Presente no encontro, o secretário de Estado americano, John Kerry, era a favor de que os 10 membros da ASEAN levassem o caso à ONU, assim como Filipinas e Vietnã. Há duas semanas, o Tribunal de Haia havia determinado que os chineses não tinham direito sobre o território – mas como as decisões de Haia não têm punição caso não sejam cumpridas, a China ignorou a decisão.

Verizon: 4,8 bilhões pelo Yahoo

A empresa de telecomunicações Verizon anunciou oficialmente a compra da fornecedora de serviços de internet Yahoo. Os 4,8 bilhões de dólares pagos pela Verizon correspondem aos serviços de e-mail, busca, mensagens e tecnologia de anúncios. Fundado em 1994, o Yahoo foi uma das empresas mais importantes durante os primeiros anos da internet, mas, nos últimos anos, seus serviços perderam preferência para concorrentes como Google e Facebook. Após a compra da AOL por 4,4 bilhões em 2015, a aquisição do Yahoo é mais uma tentativa da Verizon de alavancar seus negócios virtuais e combiná-los aos 100 milhões de assinantes de seu provedor de internet.

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