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Trump e empresários; Conversas pela Síria…

Menos impostos O presidente americano, Donald Trump, recebeu empresários para um café da manhã na Casa Branca nesta segunda-feira e prometeu cortes de impostos, que, segundo ele, serão baixados “maciçamente” para empresas e também para a classe média, indo dos atuais 35% para “entre 15% e 25%”. Trump também afirmou que quer diminuir até 75% das […]

PAZ NA SÍRIA: negociações para um novo cessar-fogo acontecem no Casaquistão  / Mukhtar Kholdorbekov/Reuters

PAZ NA SÍRIA: negociações para um novo cessar-fogo acontecem no Casaquistão / Mukhtar Kholdorbekov/Reuters

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Da Redação

Publicado em 23 de janeiro de 2017 às 17h51.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h12.

Menos impostos

O presidente americano, Donald Trump, recebeu empresários para um café da manhã na Casa Branca nesta segunda-feira e prometeu cortes de impostos, que, segundo ele, serão baixados “maciçamente” para empresas e também para a classe média, indo dos atuais 35% para “entre 15% e 25%”. Trump também afirmou que quer diminuir até 75% das regulações. Compareceram nomes como Eslon Musk, da SpaceX, Mark Fields, da Ford e Alex Gorsky, da Johnson & Johnson. Com relação a empresas, inclusive, a Casa Branca informou que Trump já renunciou oficialmente a todos os seus cargos nas Organizações Trump e que seus filhos, Donald Jr. e Eric, estão agora no comando dos negócios.

 

A questão Jerusalém

O governo americano está em processo de conversa com líderes israelenses para transferir a embaixada americana de Tel-Aviv, capital de Israel, para Jerusalém. Trump convidou o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, para uma visita à Casa Branca em fevereiro; e a Casa Branca contatou Nir Barkat, prefeito de Jerusalém. Um oficial próximo ao presidente disse que a troca é uma prioridade do novo governo, e o caso é fortemente defendido por Trump e pelo secretário de Estado, Rex Tillerson. Como se trata de uma cidade sagrada para judeus, cristãos e muçulmanos, Jerusalém é alvo de disputa entre israelenses e palestinos e a troca de local da embaixada representaria um grande posicionamento americano contra o Estado Palestino.

Rússia: outro caso?

Autoridades estão investigando ligações telefônicas entre o assessor de Segurança Nacional do governo Trump, Mike Flynn, e membros da diplomacia russa. A investigação faz parte de um pente-fino feito pelas agências de segurança nas ações de oficiais russos dentro dos Estados Unidos após as acusações de que o governo do presidente Vladimir Putin teria interferido nas eleições. Sob sigilo, fontes informaram à CNN que as conversas de Flynn foram encontradas durante verificações de rotina e ainda serão analisadas mais profundamente, mas que nenhuma irregularidade foi encontrada por ora.

Trump e Sisi

O porta-voz da presidência do Egito afirmou que o presidente Abdel Fattah al-Sisi conversou com Donald Trump por telefone nesta segunda-feira — o primeiro líder do Oriente Médio a falar diretamente com o novo presidente americano. Segundo o comunicado, os líderes discutiram o combate ao terrorismo na região. Trump aplaudiu os esforços da “guerra contra o terror” egípcia e disse que seu governo está comprometido a ajudar o Egito nessa missão. O presidente Fattah al-Sisi chegou ao poder depois de um golpe que derrubou o presidente Mohamed Morsi, da Irmandade Muçulmana — eleito após a queda do ditador Hosni Mubarak na Primavera Árabe em 2011. Sisi é acusado de perseguir opositores muçulmanos.

Negociações de paz na Síria

Representantes do presidente sírio Bashar al-Assad e da oposição síria começaram uma rodada de conversas para um novo cessar-fogo. Reunidos em Astana, capital do Casaquistão, a sessão acontece após a tomada de Alepo pelas forças de Assad, deixando os rebeldes em desvantagem no conflito. Tanto rebeldes quanto o governo afirmaram que querem chegar a uma trégua.

Mossul: quase lá 

O ministro da Defesa do Iraque anunciou que o Exército do país conseguiu tomar o controle total do leste de Mossul, capital do califado autoproclamado pelo Estado Islâmico. Mas o lado oeste da cidade, onde vivem 750.000 pessoas, ainda está sob controle do EI. A cidade vem sendo atacada desde outubro por cerca de 100.000 tropas iraquianas, apoiadas por curdos, Estados Unidos, Turquia e Arábia Saudita.

Queda no McDonald’s 

As vendas da rede de fast-food McDonald’s caíram 1,3% no último trimestre de 2016 em comparação ao período anterior — a primeira baixa em um ano e meio. O faturamento também caiu 5%, fechando em 6,03 bilhões de dólares. O comparecimento de clientes a lojas da rede nos Estados Unidos — maior mercado do McDonald’s no mundo — caíram mais de 10% nos últimos quatro anos. Especialistas avaliam que a rede esteja enfrentando a competição de uma onda mais saudável, que compra seus alimentos em mercados ou em serviços de delivery saudável, como o Blue Apron. Os preços altos também afastam os clientes. Embora já esperada por analistas, a queda fez cair 0,5% as ações do McDonald’s nesta segunda-feira, sendo cotadas em 121,60 dólares.

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