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Trump diz que seus amigos vão para a África para "ficar ricos"

Trump também gerou polêmica no Twitter ao equivocar-se ao pronunciar Namíbia, país ao que se referiu como "Nambia" durante o seu discurso

Trump:"A África tem um tremendo potencial empresarial. Tenho muitos amigos que vão aos seus países para tentar ficar ricos" (Kevin Lamarque/Reuters)

Trump:"A África tem um tremendo potencial empresarial. Tenho muitos amigos que vão aos seus países para tentar ficar ricos" (Kevin Lamarque/Reuters)

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EFE

Publicado em 20 de setembro de 2017 às 21h24.

Nova York - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, destacou nesta quarta-feira em um encontro com líderes africanos o "potencial empresarial" da África, que assegurou conhecer porque tem "muitos amigos" que vão para lá "tentar ficar ricos".

"A África tem um tremendo potencial empresarial. Tenho muitos amigos que vão aos seus países para tentar ficar ricos", disse Trump durante um almoço de trabalho em Nova York com os líderes de Uganda, África do Sul, Costa do Marfim, Guiné, Namíbia, Nigéria, Senegal, Gana e Etiópia.

"Eu os felicito por isso. Estão gastando muito dinheiro", continuou Trump, acrescentando que a África "se transformou em um lugar ao qual as empresas americanas querem ir".

Trump também gerou polêmica no Twitter ao equivocar-se ao pronunciar Namíbia, país ao que se referiu como "Nambia" durante o seu discurso, quando quis destacar que o sistema de saúde desse país é "cada vez mais autossuficiente".

O governante anunciou também que logo enviará à África a embaixadora americana na ONU, Nikki Haley, "para falar sobre vias de resolução e prevenção de conflitos", e em particular sobre a violência no Sudão do Sul e na República Democrática do Congo.

"Para ter resultados reais perante esta catástrofe, será preciso um processo de paz liderado pela África e um compromisso verdadeiramente sincero de todas as partes envolvidas", destacou Trump em referência aos dois últimos países.

Além do almoço, Trump se reuniu hoje, às margens da Assembleia Geral da ONU, com o rei jordaniano, Abdullah II; o presidente palestino, Mahmoud Abbas; a primeira-ministra britânica, Theresa May, e o presidente egípcio, Abdul Fatah al Sisi.

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