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Trump demite autoridade que negou fraude nas eleições americanas

Trump fez alegações desmentidas de que a eleição foi "fraudada" e se recusou a conceder a derrota ao presidente eleito Joe Biden

Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (MANDEL NGAN/AFP/Getty Images)

Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (MANDEL NGAN/AFP/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 18 de novembro de 2020 às 08h23.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, demitiu na terça-feira a principal autoridade de segurança cibernética do país em uma mensagem no Twitter, acusando-o, sem evidências, de fazer uma declaração "altamente imprecisa" por afirmar que a eleição de 3 de novembro era segura e rejeitar alegações de fraude.

Trump fez alegações desmentidas de que a eleição foi "fraudada" e se recusou a conceder a derrota ao presidente eleito Joe Biden. Sua equipe de campanha ingressou com ações judiciais em Estados-chave, embora autoridades eleitorais de ambos os partidos tenham dito não ver evidências de irregularidades graves.

O trabalho de Chris Krebs para proteger a eleição de hackers e combater a desinformação sobre o voto ganhou elogios de parlamentares de ambos os partidos, bem como de autoridades estaduais e eleitorais em todo o país. Mas ele atraiu a ira de Trump e seus aliados, que estavam irritados com sua recusa em apoiar as alegações de interferência eleitoral.

Trump disse no Twitter que Krebs havia garantido às pessoas em uma declaração "altamente imprecisa" que a eleição havia sido segura, quando havia "grandes impropriedades e fraudes --incluindo pessoas mortas votando, fiscais de urna proibidos em locais de votação" e erros nas urnas eletrônicas que trocaram votos de Trump para Biden. As alegações não tem evidências.

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