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Trump confirma que retirada dos EUA da Síria será "lenta"

"O EI já quase não existe, vamos enviando as tropas para casa, mas, ao mesmo tempo, vamos continuar combatendo o que resta do EI", disse

Trump: presidente americano disse que tropas voltarão para casa (Sandy Huffaker/Getty Images)

Trump: presidente americano disse que tropas voltarão para casa (Sandy Huffaker/Getty Images)

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AFP

Publicado em 31 de dezembro de 2018 às 14h34.

O presidente americano, Donald Trump, confirmou que a retirada das tropas dos Estados Unidos da Síria será "lenta", e destacou que as conquistas na luta contra o grupo extremista Estado Islâmico (EI) justificam a sua decisão militar.

"O EI já quase não existe, vamos enviando as tropas para casa com suas famílias, mas, ao mesmo tempo, vamos continuar combatendo o que resta do EI", escreveu Donald Trump no Twitter, após o anúncio de que os Estados Unidos irão retirar cerca de 2.000 soldados que estavam mobilizados no norte da Síria.

A maioria dos efetivos constitui forças especiais para combater o EI e para treinar as forças locais que enfrentam o EI.

As declarações de Trump são feitas depois que um de seus correligionários mais próximos, o senador republicanoLindsey Graham, para quem a retirada é um erro, disse no domingo que ficou satisfeito após se reunir com o presidente.

"O presidente entende a necessidade de acabar o trabalho", afirmou Graham. "Acho que o presidente está comprometido em deixar a Síria quando o EI estiver completamente derrotado, e já estamos na reta final", assegurou.

Trump defendeu a sua decisão nesta segunda-feira.

"Se qualquer um que não fosse eu tivesse feito o que fiz na Síria, que era um caos controlado pelo EI, essa pessoas seria um herói nacional", indicou Trump.

Na semana passada, o presidente americano já havia assinalado que falou com seu homólogo turco, Recep Tayyip Erdogan, que a retirada das tropas será "lenta e extremamente coordenada".

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