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Trump classifica acordo nuclear com Irã como terrível e ridículo

O presidente americano afirmou que o Irã terá problemas maiores do que jamais teve caso reinicie seu programa nuclear

Trump: o presidente americano se mostrou insatisfeito com o acordo nuclear (Kevin Lamarque/Reuters)

Trump: o presidente americano se mostrou insatisfeito com o acordo nuclear (Kevin Lamarque/Reuters)

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EFE

Publicado em 24 de abril de 2018 às 13h36.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tachou nesta terça-feira o acordo nuclear com o Irã de "terrível e ridículo", mas garantiu que discutirá o tema com o presidente da França, Emmanuel Macron, que está na Casa Branca.

"É ridículo. É terrível. Nunca deveríamos tê-lo assinado. Mas vamos falar sobre isso", afirmou Trump aos jornalistas antes de iniciar sua reunião de trabalho com Macron.

O líder americano ameaçou deixar o acordo nuclear com o Irã - que foi assinado em 2015 por EUA, França, Reino Unido, China e Rússia, mais a Alemanha (G5+1) para conter o programa atômico iraniano - em troca de suspender as sanções econômicas contra Teerã.

"Se (o Irã) reiniciar seu programa nuclear, terá problemas maiores do que jamais teve", advertiu Trump, que também criticou as ações desestabilizadoras do Irã na região.

Concretamente, o presidente americano afirmou que "não importa aonde você vá, especialmente no Oriente Médio, o Irã sempre está por trás de onde há problemas, Iêmen, Síria, não importa onde, o Irã está por trás".

Macron, por sua vez, defendeu a necessidade do acordo nuclear para deter Teerã.

"É preciso vê-lo com perspectiva, trata-se de preservar a estabilidade na região, o que queremos é controlar o Irã", afirmou o presidente francês, que viajou a Washington com a intenção de convencer seu colega americano a não romper o pacto.

A visita de Macron acontece em um momento decisivo para o acordo, porque Trump deu um ultimato a França, Alemanha e Reino Unido para que negociem com ele um pacto paralelo que corrija os "defeitos" do acordo original antes de 12 de maio, se não quiserem que os EUA se retirem do pacto.

 

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