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Trump anunciará decisão sobre acordo nuclear com o Irã nesta terça-feira

Presidente americano já disse em várias ocasiões que se retirará do pacto com o país do Oriente Médio se acordo de 2015 não for revisado

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Trump: presidente americano exige a limitação do sistema de mísseis balísticos do Irã e da influência do país no Oriente Médio (Leah Millis/Reuters)

Trump: presidente americano exige a limitação do sistema de mísseis balísticos do Irã e da influência do país no Oriente Médio (Leah Millis/Reuters)

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EFE

Publicado em 7 de maio de 2018 às, 17h33.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, informou nesta segunda-feira que amanhã tornará pública sua decisão sobre a permanência ou não no acordo nuclear com o Irã, assinado pelas principais potências mundiais com Teerã em 2015.

"Anunciarei minha decisão sobre o acordo com o Irã amanhã na Casa Branca às 14h (horário local, 15h de Brasília)", escreveu Trump em sua conta no Twitter.

O presidente francês, Emmanuel Macron, assim como a chanceler alemã, Angela Merkel, e o ministro de Relações Exteriores do Reino Unido, Boris Johnson, visitaram Washington nos últimos dias para pressionar o governante americano a permanecer no acordo.

Trump disse em várias ocasiões que se retirará do pacto se este não for revisado, e exige para isso a limitação do sistema de mísseis balísticos do Irã e de sua influência na região.

O acordo, assinado entre o Irã e o Grupo 5+1 (EUA, Rússia, China, França e Reino Unido, mais a Alemanha), limita o programa atômico do Irã em troca da suspensão das sanções internacionais, mas não inclui nenhuma referência às armas convencionais ou à política externa da República Islâmica.

Por sua parte, o presidente iraniano, Hassan Rohani, advertiu neste final de semana que os Estados Unidos se arrependerão "muito em breve" se deixarem o acordo nuclear, ao mesmo tempo em que reiterou sua recusa a negociar um novo pacto.

Além disso, Trump criticou hoje o ex-secretário de Estado, John Kerry, depois que o jornal "The Boston Globe" assegurou que o democrata realizou reuniões com funcionários estrangeiros para ajudar a traçar uma estratégia que mantenham os EUA no pacto.

"Os EUA não precisam da possível ilegalidade da diplomacia obscura de John Kerry no muito negociado pacto com o Irã. Foi ele quem criou este caos em primeiro lugar!", disse Trump na mesma rede social, em alusão ao papel central de Kerry como negociador durante o governo de Barack Obama.

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