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Trump acredita que Reino Unido escolherá sair da UE

As pesquisas de opinião indicam que os britânicos estão divididos e que cerca de um quinto dos eleitores ainda estão indecisos

O pré-candidato republicano à Casa Branca Donald Trump: as pesquisas de opinião indicam que os britânicos estão divididos quanto à filiação (Dominick Reuter/AFP)
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Da Redação

Publicado em 24 de março de 2016 às 09h28.

Londres - O principal pré-candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos, Donald Trump , disse acreditar que a Grã-Bretanha irá escolher sair da União Europeia quando votar em um referendo no dia 23 de junho por causa dos temores a respeito da intensidade da imigração.

"Com a loucura que está acontecendo com a imigração, com gente chegando de todos os cantos, acho que a Grã-Bretanha irá acabar se separando da UE, essa é a minha opinião", disse Trump em uma entrevista ao canal de televisão ITV exibida nesta quinta-feira.

As pesquisas de opinião indicam que os britânicos estão divididos quanto à filiação, que cerca de um quinto dos eleitores ainda estão indecisos e que a imigração é sua maior preocupação.

O magnata Trump, que chocou alguns eleitores da Europa com propostas de construir um muro ao longo da fronteira de seu país com o México e impedir a entrada de muçulmanos nos Estados Unidos, afirmou não estar apoiando nenhuma posição no referendo.

Mas seus comentários contrastam fortemente com a posição pública do presidente dos EUA, Barack Obama, que disse que a Grã-Bretanha deve permanecer no bloco de 28 nações para preservar sua influência global. Obama deve visitar a Grã-Bretanha no mês que vem.

Os aliados da Grã-Bretanha já afirmaram que uma saída poderia enfraquecer o Ocidente, que luta contra o desafio de militantes na Síria e no Iraque e contra o que o primeiro-ministro britânico, David Cameron, descreve como uma agressão crescente do presidente russo, Vladimir Putin.

A rede ITV exibiu os primeiros trechos de sua entrevista com Trump na quarta-feira, na qual ele é visto dizendo que os muçulmanos não estão fazendo o bastante para denunciar atividades suspeitas de extremistas, afirmação refutada pela ministra britânica do Interior, Theresa May.

A Grã-Bretanha tem se mostrado dividida quanto a seu lugar na Europa desde que França e Alemanha estreitaram relações para evitar uma repetição da destruição da Segunda Guerra Mundial.

Londres acabou se juntando ao time, mas continuou sendo um membro relutante e se mantém fora da zona do euro.

As pesquisas mostram que alguns eleitores britânicos se voltaram contra a filiação durante a crise imigratória do ano passado, embora muito poucos daqueles que vêm deixando o Oriente Médio e a África rumem para a Grã-Bretanha.

Também há sinais de que ataques como os de Paris e Bruxelas aumentem o apoio à saída do bloco.

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"Com a loucura que está acontecendo com a imigração, com gente chegando de todos os cantos, acho que a Grã-Bretanha irá acabar se separando da UE, essa é a minha opinião", disse Trump em uma entrevista ao canal de televisão ITV exibida nesta quinta-feira.

As pesquisas de opinião indicam que os britânicos estão divididos quanto à filiação, que cerca de um quinto dos eleitores ainda estão indecisos e que a imigração é sua maior preocupação.

O magnata Trump, que chocou alguns eleitores da Europa com propostas de construir um muro ao longo da fronteira de seu país com o México e impedir a entrada de muçulmanos nos Estados Unidos, afirmou não estar apoiando nenhuma posição no referendo.

Mas seus comentários contrastam fortemente com a posição pública do presidente dos EUA, Barack Obama, que disse que a Grã-Bretanha deve permanecer no bloco de 28 nações para preservar sua influência global. Obama deve visitar a Grã-Bretanha no mês que vem.

Os aliados da Grã-Bretanha já afirmaram que uma saída poderia enfraquecer o Ocidente, que luta contra o desafio de militantes na Síria e no Iraque e contra o que o primeiro-ministro britânico, David Cameron, descreve como uma agressão crescente do presidente russo, Vladimir Putin.

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A Grã-Bretanha tem se mostrado dividida quanto a seu lugar na Europa desde que França e Alemanha estreitaram relações para evitar uma repetição da destruição da Segunda Guerra Mundial.

Londres acabou se juntando ao time, mas continuou sendo um membro relutante e se mantém fora da zona do euro.

As pesquisas mostram que alguns eleitores britânicos se voltaram contra a filiação durante a crise imigratória do ano passado, embora muito poucos daqueles que vêm deixando o Oriente Médio e a África rumem para a Grã-Bretanha.

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