Ataque aéreo do Iraque contra o Estado Islâmico na cidade de Ramadi, no dia de Natal (REUTERS/Stringer)
Da Redação
Publicado em 26 de dezembro de 2015 às 15h29.
Bagdá, 26 dez (EFE).- As forças do Iraque seguem avançando neste sábado contra posições do grupo terrorista Estado Islâmico e tomaram o controle do bairro de Al Huz, no centro da cidade de Ramadi, no oeste do país, informou à Agência Efe uma fonte de segurança.
As tropas estão muito próximas ao complexo governamental do município, onde estão as principais sedes administrativas da região, entre elas a do governo da província de Al Anbar. Os soldados ainda não entraram nos edifícios devido aos explosivos colocados no interior pelo EI.
O Exército do Iraque conta com o apoio da Força Aérea e da coalizão internacional liderada dos Estados Unidos na ofensiva.
A fonte consultada pela Efe não informou o número de mortos em ambos os lados em confronto, mas destacou que vários combatentes do EI morreram nos enfrentamentos.
Por outro lado, o Exército informou em comunicado que 120 famílias dos bairros de Ramadi onde os confrontos estão ocorrendo foram evacuadas. Eles foram levados à cidade de Al Habaniya, ao leste da capital de Al Anbar, em coordenação com a Crescente Vermelha no Iraque.
Além disso, a nota acrescentou que aviões iraquianos lançaram hoje um ataque contra um carro blindado e outro carregado de explosivos no bairro de Al Huz, causando a morte de seis jihadistas.
As forças governamentais tomaram o controle de amplas aéreas no oeste da cidade, incluindo uma importante ponte sobre o Rio Eufrates que leva ao centro de Ramadi.
Por outro lado, o comandante das operações militares em Al Anbar, general Ismail al Mahalaui, anunciou hoje na TV estatal a libertação do bairro de Al Zawiyah, no norte de Ramadi. As tropas começaram agora a desativas os explosivos instalados pelos jihadistas.
O Exército do Iraque começou na última terça-feira uma operação para libertar o centro de Ramadi do controle dos jihadistas, após ter conseguido recuperar alguns bairros periféricos no início deste mês. EFE