Tribunal absolve ex-diretor do FMI de casos de prostituição
O ex-ministro socialista, de 66 anos, mostrou-se impassível durante a leitura da sentença, e só assentiu com a cabeça quando o juiz o declarou inocente
Da Redação
Publicado em 12 de junho de 2015 às 08h59.
Um tribunal francês absolveu nesta sexta-feira o ex-diretor-gerente do FMI Dominique Strauss-Kahn do crime de "proxenetismo agravado", do qual era acusado.
O ex-ministro socialista, de 66 anos, mostrou-se impassível durante a leitura da sentença, e só assentiu com a cabeça quando o juiz o declarou inocente de ter contratado prostitutas para festas libertinas em Paris, Bruxelas e Washington.
Na França, recorrer aos serviços de uma prostituta não é ilegal, mas incitar ou organizar seu trabalho é considerado proxenetismo, e o proxenetismo é um crime.
Strauss-Kahn , que foi acusado junto a outras 13 pessoas por "proxenetismo agravado", nunca negou sua participação nestas festas, mas sempre sustentou que ignorava que as mulheres que participavam delas fossem prostitutas contratadas por seus amigos.
O próprio promotor havia pedido a absolvição do ex-diretor do FMI, ao considerar que não havia provas contra ele.
A decisão judicial coloca fim a quatro anos de escândalos sexuais, como o protagonizado por ele no hotel Sofitel de Nova York em maio de 2011, que acabou com sua carreira política quando era considerado o grande favorito para chegar à presidência francesa.
Um tribunal francês absolveu nesta sexta-feira o ex-diretor-gerente do FMI Dominique Strauss-Kahn do crime de "proxenetismo agravado", do qual era acusado.
O ex-ministro socialista, de 66 anos, mostrou-se impassível durante a leitura da sentença, e só assentiu com a cabeça quando o juiz o declarou inocente de ter contratado prostitutas para festas libertinas em Paris, Bruxelas e Washington.
Na França, recorrer aos serviços de uma prostituta não é ilegal, mas incitar ou organizar seu trabalho é considerado proxenetismo, e o proxenetismo é um crime.
Strauss-Kahn , que foi acusado junto a outras 13 pessoas por "proxenetismo agravado", nunca negou sua participação nestas festas, mas sempre sustentou que ignorava que as mulheres que participavam delas fossem prostitutas contratadas por seus amigos.
O próprio promotor havia pedido a absolvição do ex-diretor do FMI, ao considerar que não havia provas contra ele.
A decisão judicial coloca fim a quatro anos de escândalos sexuais, como o protagonizado por ele no hotel Sofitel de Nova York em maio de 2011, que acabou com sua carreira política quando era considerado o grande favorito para chegar à presidência francesa.