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Três morrem em queda de helicóptero da ONU no Sudão do Sul

Aeronave teria sido abatida enquanto sobrevoava uma área onde tem ocorrido combates do conflito civil que já dura mais de oito meses


	Militares no Sudão do Sul: embates são frequentes em Unity State, onde rivais se enfrentam para se apossar de campos de petróleo vitais
 (George Philipas/Reuters)

Militares no Sudão do Sul: embates são frequentes em Unity State, onde rivais se enfrentam para se apossar de campos de petróleo vitais (George Philipas/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2014 às 17h08.

Juba - Três tripulantes de um helicóptero de uma missão de paz da Organização das Nações Unidas (ONU) no Sudão do Sul morreram nesta terça-feira, quando a aeronave caiu em um voo de transporte de rotina, e um quarto tripulante está sendo tratado dos ferimentos, informou a entidade.

A agência de notícias russa Interfax disse que “informações preliminares” indicam que o helicóptero, operado por uma empresa russa, foi abatido enquanto sobrevoava uma área onde tem ocorrido combates do conflito civil que já dura mais de oito meses.

A Missão da ONU no Sudão do Sul (Unmiss, na sigla em inglês) declarou que uma equipe investigativa irá chegar ao local da queda na quarta-feira, e não comentou de imediato o relato russo.

O helicóptero Mi-8 caiu cerca de 10 quilômetros ao sul de Bentiu, capital de Unity State, Estado produtor de petróleo no norte da mais nova nação africana, segundo a Unmiss.

Os embates são frequentes em Unity State, onde rivais se enfrentam para se apossar de campos de petróleo vitais. O conflito opõe soldados leais ao presidente Salva Kiir e ao ex-vice-presidente, Riek Machar. Apesar de duas tréguas, a luta continua.

“De acordo com informações preliminares, o helicóptero foi abatido por pessoas desconhecidas em uma zona de combate”, disse uma fonte, segundo a Interfax.

Os três tripulantes mortos eram russos, disse o porta-voz da ONU, Stephane Dujarric, em Nova York.

A missão, criada depois da independência do Sudão do Sul em 2011, tenta proteger a população civil. Pelo menos dez mil pessoas foram mortas no conflito.

Em maio, a Unmiss recebeu autorização do Conselho de Segurança da ONU para usar a força na proteção dos civis, e conta com até 12.500 soldados e 1.300 civis.

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