Três mil grandes macacos são vítimas de caça ilegal por ano
Entre 2005 e 2011 estima-se que mais de 20.000 exemplares de grandes macacos foram vítimas da caça ilegal, segundo estudo
Da Redação
Publicado em 4 de março de 2013 às 11h57.
Bangcoc - Cerca de 3.000 grandes macacos morrem ou são capturados a cada ano devido ao comércio ilegal, segundo um relatório da ONU publicado nesta segunda-feira.
Entre 2005 e 2011 estima-se que mais de 20.000 exemplares de grandes macacos foram vítimas da caça ilegal, segundo o estudo elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), que supervisiona um programa específico de conservação conhecido como GRASP.
"Este comércio está florescendo, e é extremamente perigoso para a sobrevivência no longo prazo dos grandes macacos", disse o coordenador do GRASP, Doug Cress, que descreveu este negócio ilegal como "sofisticado, engenhoso, bem financiado e bem armado".
"Neste ritmo, os macacos desaparecerão muito rápido", disse Cress.
Além disso, advertiu, a captura de um só chimpanzé envolve às vezes matar outros dez.
"Não pode se meter na selva e pegar só um. Tem que brigar. Tem que matar os outros chimpanzés do grupo", disse Cress à imprensa, durante a conferência CITES sobre espécies em perigo realizada em Bangcoc.
O comércio internacional de chimpanzés, bonobos e gorilas, as três espécies de grandes símios africanos, assim como de orangotangos, a única espécie asiática, está proibido em virtude da Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas (CITES), cujos países membros estão reunidos nesta semana na capital tailandesa.
Segundo o relatório, muitos destes macacos são vendidos como animais domésticos a compradores ricos, que os veem como um símbolo de poder, ou são adquiridos por zoológicos de reputação duvidosa e explorados pela indústria do turismo ou do entretenimento.
Bangcoc - Cerca de 3.000 grandes macacos morrem ou são capturados a cada ano devido ao comércio ilegal, segundo um relatório da ONU publicado nesta segunda-feira.
Entre 2005 e 2011 estima-se que mais de 20.000 exemplares de grandes macacos foram vítimas da caça ilegal, segundo o estudo elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), que supervisiona um programa específico de conservação conhecido como GRASP.
"Este comércio está florescendo, e é extremamente perigoso para a sobrevivência no longo prazo dos grandes macacos", disse o coordenador do GRASP, Doug Cress, que descreveu este negócio ilegal como "sofisticado, engenhoso, bem financiado e bem armado".
"Neste ritmo, os macacos desaparecerão muito rápido", disse Cress.
Além disso, advertiu, a captura de um só chimpanzé envolve às vezes matar outros dez.
"Não pode se meter na selva e pegar só um. Tem que brigar. Tem que matar os outros chimpanzés do grupo", disse Cress à imprensa, durante a conferência CITES sobre espécies em perigo realizada em Bangcoc.
O comércio internacional de chimpanzés, bonobos e gorilas, as três espécies de grandes símios africanos, assim como de orangotangos, a única espécie asiática, está proibido em virtude da Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas (CITES), cujos países membros estão reunidos nesta semana na capital tailandesa.
Segundo o relatório, muitos destes macacos são vendidos como animais domésticos a compradores ricos, que os veem como um símbolo de poder, ou são adquiridos por zoológicos de reputação duvidosa e explorados pela indústria do turismo ou do entretenimento.