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Transexual brasileira é assassinada a facadas na Espanha

A ONG espanhola Plataforma Trans pede ação no Ministério Público e que as agressões sejam classificadas como crimes de ódio

Protesto em Nova York por proibição de transexuais nas forças armadas: grupo é umas minorias mais discriminadas no mundo (Carlo Allegri/Reuters)

Protesto em Nova York por proibição de transexuais nas forças armadas: grupo é umas minorias mais discriminadas no mundo (Carlo Allegri/Reuters)

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EFE

Publicado em 22 de setembro de 2019 às 10h07.

Oviedo - Uma transexual de nacionalidade brasileira, de 38 anos de idade, que não teve a identidade divulgada, foi encontrada morta neste sábado em um apartamento localizado na cidade de Avilés, no norte da Espanha.

De acordo com a polícia local, o corpo, com diversos ferimentos por arma branca, foi encontrado pela faxineira do imóvel, em que a vítima alugava um quarto, no centro da cidade, que faz parte da comunidade autônoma do Principado das Astúrias.

De acordo com as primeiras informações obtidas pelos investigadores, o local era usado para programas sexuais.

O corpo da transexual brasileira foi encaminhado para o Instituto Médico Legal da cidade de Oviedo, onde aconteceria a autópsia.

Neste domingo, um juiz decretou que todo o inquérito relacionado ao caso acontecerá com segredo de justiça.

A ONG espanhola Plataforma Trans divulgou comunicado hoje, para cobrar explicações sobre o caso.

"Queremos mostrar nossa mais enérgica repulsa e o pesar diante desse brutal assassinato, com claras conotações de ódio", diz o texto.

A entidade ainda pede ação do Ministério Público local e que as agressões contra transsexuais sejam classificados como crimes de ódio, e que isso seja aplicado como agravante.

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