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Tragédia ferroviária chega ao Parlamento espanhol

Acidente em Santiago de Compostela que causou 79 mortos chegou ao Parlamento espanhol, com presença dos diretores das empresas envolvidas

Agentes no local do descarrilamento de trem na Espanha: juiz continua investigações e convocou novas testemunhas a depor (Oscar Corral/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 8 de agosto de 2013 às 09h36.

Madri - O acidente de trem em Santiago de Compostela (noroeste) de 24 de julho, que causou 79 mortos, chegou nesta quinta-feira ao Parlamento espanhol, com a presença dos diretores das duas empresas envolvidas.

O presidente da empresa que administra as infraestruturas ferroviárias (Adif) e o da companhia pública de ferrovias ( Renfe ), estão explicando no Congresso alguns pormenores do acidente e as características do trem acidentado e da linha em que circulava.

O trem, que cobria a rota Madri-Ferrol, descarrilou em 24 de julho à noite em uma curva próxima a Santiago quando viajava a uma velocidade superior à permitida no trecho, que era de 80 km/h.

O motorista, Francisco José Garzón, ia a 192 km/h pouco antes do acidente e, embora tenha usado o freio, não conseguiu evitar a saída da via, que aconteceu a 153 km/h.

Até poucos segundos antes do descarrilamento, o maquinista falava por telefone com o controlador do trem, que viajava em outro vagão.

Garzón, de 52 anos, é acusado de 79 homicídios por imprudência e o juiz decidiu deixá-lo responder às acusações em liberdade, mas retirou o passaporte e a licença de motorista e lhe obrigou a comparecimentos semanais no julgado.

O juiz que instrui o caso continua as investigações e hoje mesmo convocou novas testemunhas a depor.

Paralelamente, a Polícia Científica deu por encerrada a busca de objetos entre os destroços do trem, depois de encontrar, ontem, o celular e o laptop do maquinista.

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O trem, que cobria a rota Madri-Ferrol, descarrilou em 24 de julho à noite em uma curva próxima a Santiago quando viajava a uma velocidade superior à permitida no trecho, que era de 80 km/h.

O motorista, Francisco José Garzón, ia a 192 km/h pouco antes do acidente e, embora tenha usado o freio, não conseguiu evitar a saída da via, que aconteceu a 153 km/h.

Até poucos segundos antes do descarrilamento, o maquinista falava por telefone com o controlador do trem, que viajava em outro vagão.

Garzón, de 52 anos, é acusado de 79 homicídios por imprudência e o juiz decidiu deixá-lo responder às acusações em liberdade, mas retirou o passaporte e a licença de motorista e lhe obrigou a comparecimentos semanais no julgado.

O juiz que instrui o caso continua as investigações e hoje mesmo convocou novas testemunhas a depor.

Paralelamente, a Polícia Científica deu por encerrada a busca de objetos entre os destroços do trem, depois de encontrar, ontem, o celular e o laptop do maquinista.

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