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Torcedores incendeiam sede do Beitar Jerusalém

A contratação de dois jogadores chechenos de confissão muçulmana desencadeou reações de ódio de uma parte dos seguidores do clube

Policial trabalha no local do incêndio no clube de futebol Beitar Jerusalém: uma parte dos torcedores do time é conhecida por seu comportamento racista (Ahmad Gharabli/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de fevereiro de 2013 às 11h23.

Jerusalém - Torcedores incendiaram nesta sexta-feira a sede do Beitar Jerusalém após a contratação de dois jogadores chechenos de confissão muçulmana, o que desencadeou reações de ódio de uma parte dos seguidores do clube israelense de futebol, anunciou a polícia.

Este ato ocorre um dia após a decisão da justiça israelense de processar quatro torcedores do Beitar, acusados de terem entoado cânticos racistas contra os dois jogadores durante uma partida e em um treino.

"O escritório foi incendiado no início do dia e abrimos uma investigação", declarou à AFP o porta-voz da polícia de Jerusalém, Shmulik Ben Ruby, que informou que nenhum suspeito foi identificado.

O primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, classificou estes atos de vergonhosos. "Não podemos aceitar tais comportamentos racistas", declarou em um comunicado.

"Os que fizeram isso não são torcedores, mas criminosos", afirmou o prefeito de Jerusalém, Nir Barkat, também em um comunicado.

O Beitar Jerusalém havia anunciado no dia 26 de janeiro a contratação de dois jogadores da Chechênia, Zaur Sadaev e Dzhabrail Kadaev, procedentes do clube russo Terek Grozny.

Uma parte dos torcedores do Beitar Jerusalém, conhecida por seu comportamento racista, havia protestado contra a contratação decidida pelo proprietário do clube, Arcadi Gaydamak, de origem russa.

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Este ato ocorre um dia após a decisão da justiça israelense de processar quatro torcedores do Beitar, acusados de terem entoado cânticos racistas contra os dois jogadores durante uma partida e em um treino.

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O primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, classificou estes atos de vergonhosos. "Não podemos aceitar tais comportamentos racistas", declarou em um comunicado.

"Os que fizeram isso não são torcedores, mas criminosos", afirmou o prefeito de Jerusalém, Nir Barkat, também em um comunicado.

O Beitar Jerusalém havia anunciado no dia 26 de janeiro a contratação de dois jogadores da Chechênia, Zaur Sadaev e Dzhabrail Kadaev, procedentes do clube russo Terek Grozny.

Uma parte dos torcedores do Beitar Jerusalém, conhecida por seu comportamento racista, havia protestado contra a contratação decidida pelo proprietário do clube, Arcadi Gaydamak, de origem russa.

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