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Tiros deixam 4 mortos e 30 feridos na fronteira Israel-Líbano

Conflito ocorreu durante solenidade palestina em lembrança do exílio de 1948, após criação do estado de Israel

Soldados israelenses atiraram contra palestinos em Maroun al-Ras, na Faixa de Gaza (Shlomit Wolf/Stock.xchng)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de maio de 2011 às 10h42.

Beirute - Pelo menos quatro pessoas morreram neste domingo e outras 30 ficaram feridas por disparos de soldados israelenses contra refugiados palestinos e libaneses em uma região fronteiriça, informaram as emissoras locais de televisão.

O tiroteio ocorreu na localidade fronteiriça de Maroun al-Ras, onde milhares de pessoas se concentraram por ocasião do Dia da Nakba (Catástrofe), quando os palestinos lembram o exílio e o trauma que representou para eles a criação do Estado de Israel em 1948.

Segundo a imprensa libanesa, os soldados israelenses começaram a atirar contra centenas de refugiados palestinos, a maioria composta por jovens, que tinham se aproximado da chamada "linha azul", marcada pela ONU para dividir os territórios de Líbano e Israel.

Durante o protesto, do qual também participaram cidadãos libaneses, os participantes jogaram pedras contra os militares israelenses após ultrapassarem as barreiras colocadas pelo Exército libanês que tentavam impedir os distúrbios.

"Por nossa alma, por nosso sangue, nos sacrificaremos por ti, Palestina", cantavam os manifestantes.

A emissora "New Tv", que informou sobre pelo menos quatro pessoas mortas e outras 30 feridas pelos disparos israelenses, mostrou imagens dos feridos sendo levados de ambulância e de manifestantes pisoteando e queimando uma bandeira israelense, enquanto outros faziam o sinal de vitória.

Os manifestantes chegavam desde cedo a Maroun al-Ras em dezenas de ônibus que tinham escrito o nome dos povoados e cidades que os palestinos tiveram de abandonar por causa da criação do Estado de Israel, em 1948.

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O tiroteio ocorreu na localidade fronteiriça de Maroun al-Ras, onde milhares de pessoas se concentraram por ocasião do Dia da Nakba (Catástrofe), quando os palestinos lembram o exílio e o trauma que representou para eles a criação do Estado de Israel em 1948.

Segundo a imprensa libanesa, os soldados israelenses começaram a atirar contra centenas de refugiados palestinos, a maioria composta por jovens, que tinham se aproximado da chamada "linha azul", marcada pela ONU para dividir os territórios de Líbano e Israel.

Durante o protesto, do qual também participaram cidadãos libaneses, os participantes jogaram pedras contra os militares israelenses após ultrapassarem as barreiras colocadas pelo Exército libanês que tentavam impedir os distúrbios.

"Por nossa alma, por nosso sangue, nos sacrificaremos por ti, Palestina", cantavam os manifestantes.

A emissora "New Tv", que informou sobre pelo menos quatro pessoas mortas e outras 30 feridas pelos disparos israelenses, mostrou imagens dos feridos sendo levados de ambulância e de manifestantes pisoteando e queimando uma bandeira israelense, enquanto outros faziam o sinal de vitória.

Os manifestantes chegavam desde cedo a Maroun al-Ras em dezenas de ônibus que tinham escrito o nome dos povoados e cidades que os palestinos tiveram de abandonar por causa da criação do Estado de Israel, em 1948.

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