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Tillerson e o ISIS; Erdogan x UE…

Civis pagam a conta Uma coalizão aérea liderada pelos Estados Unidos matou pelo menos 33 civis em uma escola na cidade de Raqqa, um dos principais campos de combate contra o Estado Islâmico na Síria. A operação foi criticada, pois a escola servia de abrigo para civis. Também nesta quarta-feira o secretário de Estado americano, […]

REX TILLERSON: secretário de Estado americano liderou reunião para discutir luta contra o Estado Islâmico / Joshua Roberts/Reuters
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Da Redação

Publicado em 22 de março de 2017 às 19h00.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h04.

Civis pagam a conta

Uma coalizão aérea liderada pelos Estados Unidos matou pelo menos 33 civis em uma escola na cidade de Raqqa, um dos principais campos de combate contra o Estado Islâmico na Síria. A operação foi criticada, pois a escola servia de abrigo para civis. Também nesta quarta-feira o secretário de Estado americano, Rex Tillerson, recebeu representantes de mais de 60 países para discutir estratégias de combate ao Isis. Tillerson reiterou que 75% dos gastos contra o Isis na Síria vêm dos Estados Unidos. “As circunstâncias exigem mais de todos vocês”, disse. O secretário também defendeu que sejam criadas “zonas de estabilidade” para permitir que os refugiados voltem para casa, embora não tenha explicado como essas áreas funcionariam.

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Adeus, geleiras

A faixa de gelo no Ártico atingiu o menor nível em 38 anos — desde que a Nasa começou a medição —, embora março, na teoria, seja o mês mais frio do ano na região. O derretimento das geleiras poderá levar a temperaturas extremas no resto do mundo, e a Organização Meteorológica da ONU afirmou que, após recorde de calor no ano passado, 2017 também seria quente. Organizações do clima afirmam que o fenômeno se deve ao aquecimento global e que o mundo deve agir para diminuir a emissão de poluentes.

Eleições pra quê?

O governo do presidente filipino Rodrigo Duterte avalia acabar com as eleições para distritos no país e substituir os atuais líderes por nomes indicados por ele. O pleito deveria acontecer em outubro. Nas Filipinas, os distritos são chamados de barangays, pequenas unidades administrativas que compõem uma cidade. Segundo o Ministério do Interior, o objetivo é impedir que sejam eleitos líderes de barangays ligados ao narcotráfico. Eleito em 2016, Duterte é conhecido por sua política de guerra às drogas, e a violência policial nas Filipinas preocupa organizações de direitos humanos.

Apple: mais sonegação?

Depois de ser condenada no ano passado a pagar multa recorde de 13 bilhões de euros ao governo da Irlanda por sonegação de impostos, a Apple pode ter repetido o esquema também na Nova Zelândia. Segundo uma investigação do jornal New Zealand Herald, a empresa não pagou nenhum imposto ao governo do país desde 2007 por operar com base numa subsidiária localizada na Austrália. E mesmo na Austrália os valores são criticados: a Apple pagou 146 milhões de dólares australianos em impostos, enquanto faturou 8,3 bilhões. A empresa afirma que não há nada ilegal no processo.

Instagram: 1 milhão de anunciantes

A rede social de imagens Instagram, que pertence ao Facebook, anunciou que atingiu a marca de 1 milhão de anunciantes ativos por mês. Há um ano, o número estava em 200.000. Parte do sucesso se deve à implantação do Stories, imagens que desaparecem em 24 horas, num formato similar ao do Snapchat — o crescimento foi de meio milhão de anunciantes desde setembro, depois que o Stories foi implantando. Por falar no Snapchat, as ações da Snap, dona da rede social, subiram mais de 7% nesta quarta-feira, após dias de quedas sucessivas na semana passada. Os papéis ganharam sua segunda recomendação de compra por analistas.

Erdogan: cuidado, Europa

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, disse que “nenhum europeu no mundo poderá andar seguro nas ruas” se a Europa continuar sua política de hostilidade aos turcos. Afirmando que não se pode humilhar os cidadãos turcos, Erdogan pediu à Europa que “respeite os direitos humanos”. As tensões entre Ancara e os europeus intensificaram-se após políticos turcos serem proibidos de fazer comício a favor de Erdogan na Alemanha e na Holanda. Em resposta, os turcos congelaram um acordo em que se comprometiam a barrar a entrada de refugiados na Europa.

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