Tesouro vai cobrir diferença para redução da energia
Concessionárias dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina não aderiram à resolução estipulada pela Medida Provisória do Governo
Da Redação
Publicado em 6 de dezembro de 2012 às 13h37.
Brasília - A presidente Dilma Rousseff disse que o Tesouro Nacional irá bancar a redução do custo de energia elétrica no País para cobrir a diferença gerada pela não adesão das concessionárias dos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina. Ela avisou que o esforço do Tesouro não será trivial e criticou os Estados que não aderiram.
"Esse é um tema muito importante para competitividade da economia. Energia está em todos os lugares. É inconcebível um País crescer e se desenvolver sem energia", disse, durante lançamento do Programa de Investimento em Logística do setor portuário.
Segundo ela, como a energia brasileira tem a base hídrica, isso permite que os investimentos das hidrelétricas sejam amortizados antes de terem seu prazo de vencimento atingido. "São todas com vocações de velhas senhoras, centenárias, que viverão mais que o tempo que se precisa para amortizá-las", explicou.
"Somos um dos países que deveríamos ter a energia hidrelétrica mais barata do mundo e não temos", destacou. "Mas a boa noticia é que podemos ter", completou. Dilma disse que o governo deu um passo, mas "não pense que é o maior passo".
Ela lembrou que muita energia ainda vai vencer no futuro. "Fizemos a proposta de reduzir custo da energia e que não foi feito com chapéu alheio. É de todos os brasileiros, não estamos tirando de ninguém, é um equívoco, estamos devolvendo", afirmou.
Dilma disse ainda que a prorrogação dos contratos atuais não seria para o bem do País, porque o Brasil precisa de energia mais barata para a indústria, a agricultura e as famílias.
"Mas tivemos não colaboradores. E isso deixa um rastro de falta de recursos. Esta falta será bancada pelo Tesouro, mas a responsabilidade é de quem não quis fazer. Não há diversão. O Brasil tem hora para tudo. A hora de prorrogar passou. Agora é a hora de devolver", disse, duramente.
"Quero destacar que o governo federal fará um imenso esforço, que não é trivial", completou, lembrando que o governo vem reduzindo outros tributos. "Vamos fazer este esforço porque temos compromisso com este País e com a competitividade deste País."
Brasília - A presidente Dilma Rousseff disse que o Tesouro Nacional irá bancar a redução do custo de energia elétrica no País para cobrir a diferença gerada pela não adesão das concessionárias dos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina. Ela avisou que o esforço do Tesouro não será trivial e criticou os Estados que não aderiram.
"Esse é um tema muito importante para competitividade da economia. Energia está em todos os lugares. É inconcebível um País crescer e se desenvolver sem energia", disse, durante lançamento do Programa de Investimento em Logística do setor portuário.
Segundo ela, como a energia brasileira tem a base hídrica, isso permite que os investimentos das hidrelétricas sejam amortizados antes de terem seu prazo de vencimento atingido. "São todas com vocações de velhas senhoras, centenárias, que viverão mais que o tempo que se precisa para amortizá-las", explicou.
"Somos um dos países que deveríamos ter a energia hidrelétrica mais barata do mundo e não temos", destacou. "Mas a boa noticia é que podemos ter", completou. Dilma disse que o governo deu um passo, mas "não pense que é o maior passo".
Ela lembrou que muita energia ainda vai vencer no futuro. "Fizemos a proposta de reduzir custo da energia e que não foi feito com chapéu alheio. É de todos os brasileiros, não estamos tirando de ninguém, é um equívoco, estamos devolvendo", afirmou.
Dilma disse ainda que a prorrogação dos contratos atuais não seria para o bem do País, porque o Brasil precisa de energia mais barata para a indústria, a agricultura e as famílias.
"Mas tivemos não colaboradores. E isso deixa um rastro de falta de recursos. Esta falta será bancada pelo Tesouro, mas a responsabilidade é de quem não quis fazer. Não há diversão. O Brasil tem hora para tudo. A hora de prorrogar passou. Agora é a hora de devolver", disse, duramente.
"Quero destacar que o governo federal fará um imenso esforço, que não é trivial", completou, lembrando que o governo vem reduzindo outros tributos. "Vamos fazer este esforço porque temos compromisso com este País e com a competitividade deste País."