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Temporada de furacões no Atlântico será menos ativa

Porém, tempestades e ciclones devem ser mais destrutivos nos Estados Unidos, Caribe, América Central e México

De seis a dez tempestades podem se transformar em furacões e entre três e seis seriam de grande intensidade (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2011 às 12h40.

Miami - A temporada de furacões do Atlântico que começa nesta quarta-feira indica que será menos ativa que do a de 2010, mas os Estados Unidos, Caribe, América Central e México devem preparar-se diante da previsão de risco mais destrutivo das tempestades e ciclones.

Durante os seis meses da temporada, até 30 de novembro, espera-se a formação de 12 a 18 tempestades, das quais entre seis e dez poderiam se transformar em furacões e entre três e seis seriam de grande intensidade com ventos superiores aos 178 km/h, conforme a Administração Nacional de Atmosfera e Oceanos dos EUA (NOAA).

"Constantemente digo às pessoas que o número de tempestades não significa muito. Utilizar as previsões para determinar se devem preparar-se ou não é que o errado, sempre é preciso preparar-se", disse à Agência Efe Bill Read, diretor do Centro Nacional de Furacões (NHC).

Lembrou que na temporada na qual o furacão Andrew arrasou o sul do estado da Flórida em 1992, "só se formaram seis tempestades".

"Andrew", de categoria cinco - a máxima na escala de intensidade Saffir-Simpson de um a cinco -, foi o primeiro sistema em agosto daquele ano em uma temporada pouco ativa e que deixou 23 mortos nos EUA e Bahamas, além de danos superiores a US$ 26,5 bilhões.

Robert Garcia, meteorologista do NHC, detalhou a Efe que a temporada na bacia atlântica "será ativa, mas um pouco menos" do que a registrada no ano passado, quando os ventos formaram 19 tempestades e 12 furacões, cinco de categoria elevada, castigando Caribe, América Central e México.

A NOAA indicou que terá maior atividade do que uma temporada média, na qual se formam 11 tempestades e seis furacões, incluindo dois de categoria três ou superior na escala de Saffir-Simpson.

"A temporada passada foi bastante ativa, mas os Estados Unidos não foram atingidos diretamente por nenhum furacão. Isso não significa que neste ano não tenhamos a visita de algum", preveniu García.


Philip Klotzbach e William Gray, professores de Ciências Atmosféricas da Universidade do Colorado preveem a formação de 16 tempestades e nove furacões, dos quais cinco seriam de grande intensidade.

Os meteorologistas do NHC disseram que persistem alguns fatores que propiciaram um ativo movimento na bacia atlântica, como a chamada "multi-década tropical".

Desde que os furacões são registrados observa-se que existem décadas com muita atividade e outras abaixo do normal.

O atual período de grande atividade ciclônica começou em 1995 e geralmente dura de 20 a 30 anos.

A isso se somam as elevadas temperaturas das águas no mar Caribe e no Oceano Atlântico, que neste ano preveem atinjam entre 28 e 30 graus centígrados, especificou Garcia.

As águas quentes são o "combustível" para a formação dos furacões.

"Estes fatores em termos gerais significariam a ocorrência de mais tempestades do que em uma temporada média", enfatizou Bill Read, o diretor do NHC.

A respeito dos países mais vulneráveis, Read de novo expressou preocupação com Haiti e os impactos que teria um furacão na nação caribenha, que ainda não se recuperou da devastação ocasionada pelo terremoto em 2010.

"Minha maior preocupação, da mesma forma que do ano passado, é o Haiti. O processo de recuperação está muito longe de concluir depois do terremoto e a situação das pessoas que permanecem vivendo em barracas de acampamentos é precária para esta temporada", advertiu.

Ao ser questionado sobre as novas ferramentas de informação que utilizará o NHC deste ano, Read anunciou que usarão as redes sociais para notificar às pessoas sobre a publicação dos boletins ao invés do site do organismo, com sede em Miami (Flórida).

Os nomes das tempestades neste ano serão: Arlene, Bret, Cindy, Don, Emily, Franklin, Gert, Harvey, Irene, José, Katia, Lee, Maria, Nate, Ophelia, Philippe, Rina, Sean, Tammy, Vince e Whitney.

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Durante os seis meses da temporada, até 30 de novembro, espera-se a formação de 12 a 18 tempestades, das quais entre seis e dez poderiam se transformar em furacões e entre três e seis seriam de grande intensidade com ventos superiores aos 178 km/h, conforme a Administração Nacional de Atmosfera e Oceanos dos EUA (NOAA).

"Constantemente digo às pessoas que o número de tempestades não significa muito. Utilizar as previsões para determinar se devem preparar-se ou não é que o errado, sempre é preciso preparar-se", disse à Agência Efe Bill Read, diretor do Centro Nacional de Furacões (NHC).

Lembrou que na temporada na qual o furacão Andrew arrasou o sul do estado da Flórida em 1992, "só se formaram seis tempestades".

"Andrew", de categoria cinco - a máxima na escala de intensidade Saffir-Simpson de um a cinco -, foi o primeiro sistema em agosto daquele ano em uma temporada pouco ativa e que deixou 23 mortos nos EUA e Bahamas, além de danos superiores a US$ 26,5 bilhões.

Robert Garcia, meteorologista do NHC, detalhou a Efe que a temporada na bacia atlântica "será ativa, mas um pouco menos" do que a registrada no ano passado, quando os ventos formaram 19 tempestades e 12 furacões, cinco de categoria elevada, castigando Caribe, América Central e México.

A NOAA indicou que terá maior atividade do que uma temporada média, na qual se formam 11 tempestades e seis furacões, incluindo dois de categoria três ou superior na escala de Saffir-Simpson.

"A temporada passada foi bastante ativa, mas os Estados Unidos não foram atingidos diretamente por nenhum furacão. Isso não significa que neste ano não tenhamos a visita de algum", preveniu García.


Philip Klotzbach e William Gray, professores de Ciências Atmosféricas da Universidade do Colorado preveem a formação de 16 tempestades e nove furacões, dos quais cinco seriam de grande intensidade.

Os meteorologistas do NHC disseram que persistem alguns fatores que propiciaram um ativo movimento na bacia atlântica, como a chamada "multi-década tropical".

Desde que os furacões são registrados observa-se que existem décadas com muita atividade e outras abaixo do normal.

O atual período de grande atividade ciclônica começou em 1995 e geralmente dura de 20 a 30 anos.

A isso se somam as elevadas temperaturas das águas no mar Caribe e no Oceano Atlântico, que neste ano preveem atinjam entre 28 e 30 graus centígrados, especificou Garcia.

As águas quentes são o "combustível" para a formação dos furacões.

"Estes fatores em termos gerais significariam a ocorrência de mais tempestades do que em uma temporada média", enfatizou Bill Read, o diretor do NHC.

A respeito dos países mais vulneráveis, Read de novo expressou preocupação com Haiti e os impactos que teria um furacão na nação caribenha, que ainda não se recuperou da devastação ocasionada pelo terremoto em 2010.

"Minha maior preocupação, da mesma forma que do ano passado, é o Haiti. O processo de recuperação está muito longe de concluir depois do terremoto e a situação das pessoas que permanecem vivendo em barracas de acampamentos é precária para esta temporada", advertiu.

Ao ser questionado sobre as novas ferramentas de informação que utilizará o NHC deste ano, Read anunciou que usarão as redes sociais para notificar às pessoas sobre a publicação dos boletins ao invés do site do organismo, com sede em Miami (Flórida).

Os nomes das tempestades neste ano serão: Arlene, Bret, Cindy, Don, Emily, Franklin, Gert, Harvey, Irene, José, Katia, Lee, Maria, Nate, Ophelia, Philippe, Rina, Sean, Tammy, Vince e Whitney.

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