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Tempestade na Itália tira 17ª vida e derruba 14 milhões de árvores

Um turista alemão morreu na sexta-feira ao ser atingido por um raio na ilha de Sardenha. Danos são ainda incalculáveis

Árvores caídas são vistas perto de Belluno, Itália. (Vigili del Fuoco/Reuters)

Árvores caídas são vistas perto de Belluno, Itália. (Vigili del Fuoco/Reuters)

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Reuters

Publicado em 3 de novembro de 2018 às 17h03.

MILÃO - Fortes chuvas e ventos poderosos devastaram partes da Itália e tiraram mais duas vidas, levando o total de mortes para pelo menos 17.

Um turista alemão morreu na sexta-feira ao ser atingido por um raio na ilha de Sardenha, enquanto outra pessoa, também atingida por um raio dias atrás morreu no hospital, disse a Agência de Proteção Civil da Itália neste sábado.

Uma porta-voz afirmou que 17 mortes relacionadas ao clima severo foram relatadas à agência até agora.

Muitas das vítimas foram mortas pela queda de árvores. A Coldiretti, associação de empresas italianas de agricultura, disse em um comunicado que os fortes ventos destruíram por volta de 14 milhões de árvores, muitas delas no norte do país.

"Precisaremos de pelo menos um século para voltar ao normal", disse.

Áreas do extremo nordeste da Sicília, no sudoeste do país, foram afetadas, com os piores danos nas regiões ao norte, como Trentino e Veneto - a região em volta de Veneza - onde vilas e rodovias foram isoladas por deslizamentos.

Muitas das praças e calçadas de Veneza submergiram na pior enchente que a cidade viu em seus canais em uma década.

O governador do Veneto, Luca Zaia, disse que os danos da tempestade na região devem representar ao menos 1 bilhão de euros.

Angelo Borrelli, chefe da agência de Proteção Civil, disse que o Veneto viu ventos de até 180 quilômetros por hora, e que a situação era "apocalíptica".

O vice-primeiro-ministro Matteo Salvini deve visitar a região no domingo.

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