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Temperatura e radiação caem em setores de Fukushima

Mas situação na usina nuclear ainda é 'muito grave', diz Aiea

Mulher suspeita de contaminação por radiação é examinada próximo a Fukushima, no Japão (AFP)

Mulher suspeita de contaminação por radiação é examinada próximo a Fukushima, no Japão (AFP)

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Da Redação

Publicado em 27 de março de 2011 às 15h32.

A temperatura e a radiação em diversos setores da usina nuclear de Fukushima diminuíram, segundo o último relatório publicado neste domingo pela Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea) que, no entanto, segue qualificando de "muito grave" a situação na usina. "As medições de radiação nos compartimentos de contenção e as câmaras de supressão das unidades 1, 2 e 3 continuaram descendo. Uma fumaça branca seguiu saindo das quatro unidades."

No compartimento de pressão do reator 1 foi detectado um ligeiro aumento de pressão, enquanto nas unidades 2 e 3 continua estável, o que, segundo a Aiea, "possivelmente indica que não há grandes brechas nos compartimentos de pressão". A Aiea mostrou preocupação porque uma fissura no compartimento que contém o reator número 3, carregado com plutônio, seja a origem dos altos níveis de radioatividade que na quinta-feira passada obrigaram dois operários a serem hospitalizados.

Em relação à temperatura, as medições no fundo do compartimento de pressão dos reatores 1 e 2 mostram um ligeiro esfriamento, mas os valores continuam sendo altos, de 142 e 97 graus centígrados, respectivamente. Foi possível levar energia às salas de controle dos três primeiros reatores, que continuam recebendo água doce para esfriar.

Ao mesmo tempo, segue diminuindo a água radioativa acumulada no edifício da turbina do reator 1, para reduzir o risco de contaminação dos operários e facilitar os trabalhos de restauração da provisão elétrica que permita ativar os vitais sistemas de refrigeração.

(Com agência (EFE)

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