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Suspeito de fabricar álcool adulterado na Indonésia é preso

Policias de Java Ocidental confirmaram a prisão do suspeito de produzir e vender álcool adulterado na região

Bebidas: pelo menos 53 pessoas já morreram por causa do consumo de álcool adulterado em Java Ocidental (Willy Kurniawan/Reuters)

Bebidas: pelo menos 53 pessoas já morreram por causa do consumo de álcool adulterado em Java Ocidental (Willy Kurniawan/Reuters)

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EFE

Publicado em 18 de abril de 2018 às 09h34.

Jacarta - As autoridades indonésias detiveram nesta quarta-feira o principal suspeito de produzir e distribuir em Java Ocidental o álcool adulterado por cujo consumo morreram 53 pessoas nessa província da Indonésia desde o começo de abril.

"Capturamos no limite entre (as províncias de) Sumatra Meridional e Jambi", declarou à Agência Efe o porta-voz da polícia de Java Ocidental, Tronoyudo Wisnu Andiko.

Trunoyudo indicou que uma equipe policial viaja neste momento para o local da detenção na ilha de Sumatra (oeste), após uma semana de busca depois que o suspeito deixou sua residência na cidade de Cicalengka, em Java Ocidental.

Pelo menos 84 pessoas morreram, 53 delas em Java Ocidental, por causa do consumo de álcool adulterado, segundo dados oficiais e fontes hospitalares.

O hospital de Cicalengka é o que mais vítimas atendeu, 245 pacientes desde sexta-feira, dos quais 33 morreram, segundo o último registro do centro médico.

As restantes 20 mortes em Java Ocidental correspondem a outras localidades dessa divisão territorial.

Em Jacarta e suas cidades satélite, 31 pessoas morreram e sete pessoas foram detidas como suspeitas de fabricar essa bebida que, segundo a polícia, contém metanol.

O metanol é um composto químico incolor, inflamável e tóxico que é usado como anticongelante, dissolvente e combustível.

A venda de álcool na Indonésia, onde 88% de seus 260 milhões de habitantes pratica o Islã, está muito regulada e submissa a altos impostos.

Nahdlatul Ulama, a maior associação muçulmana do país e de corte moderada, se opôs no ano passado à proibição da venda de álcool que reivindicavam as facções islâmicas mais conservadoras.

 

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