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Suspeito de ataque em Paris, Abdeslam esteve na Itália

O suspeito de ser um dos autores dos ataques em Paris Salah Abdeslam viajou pela Itália em agosto acompanhado de outra pessoa, diz fonte

Policiais em operação em Paris: seu acompanhante era Ahmet Dahmani, cidadão belga de origem marroquina que foi preso na Turquia na semana passada (Benoit Tessier/ Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de novembro de 2015 às 17h24.

Bari - O suspeito de ser um dos autores dos ataques em Paris Salah Abdeslam viajou pela Itália em agosto acompanhado de outra pessoa, mas sua presença não provocou alarme porque ele não era procurado à época, disse uma fonte ligada às investigações nesta segunda-feira.

Seu acompanhante era Ahmet Dahmani, cidadão belga de origem marroquina que foi preso na Turquia na semana passada sob suspeita de envolvimento nos ataques de 13 de novembro em Paris, que mataram 130 pessoas, segundo a fonte.

Separadamente, promotores na cidade italiana de Bari abriram investigação sobre supostos militantes islâmicos que passaram pelo porto local em cerca de cinco ocasiões diferentes entre fevereiro e agosto a caminho da Grécia, segundo outra fonte das investigações.

Essa investigação não tem aparente ligação com os ataques em Paris, disse a fonte. Promotores suspeitam que militantes, usando documentos falsos, estão viajando pela Itália a caminho da Síria.

Abdeslam é um cidadão francês e conseguiu viajar livremente entre países da União Europeia que fazem parte da área de Schengen, onde não há controles de fronteiras. Desde os ataques, alguns países impuseram controles temporários e tem havido pedidos pelo fim do sistema sem fronteiras.

Abdeslam, cujo irmão se explodiu nos ataques de Paris, está em fuga desde os atentados na capital francesa, e é alvo de uma enorme caçada pela Europa.

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Separadamente, promotores na cidade italiana de Bari abriram investigação sobre supostos militantes islâmicos que passaram pelo porto local em cerca de cinco ocasiões diferentes entre fevereiro e agosto a caminho da Grécia, segundo outra fonte das investigações.

Essa investigação não tem aparente ligação com os ataques em Paris, disse a fonte. Promotores suspeitam que militantes, usando documentos falsos, estão viajando pela Itália a caminho da Síria.

Abdeslam é um cidadão francês e conseguiu viajar livremente entre países da União Europeia que fazem parte da área de Schengen, onde não há controles de fronteiras. Desde os ataques, alguns países impuseram controles temporários e tem havido pedidos pelo fim do sistema sem fronteiras.

Abdeslam, cujo irmão se explodiu nos ataques de Paris, está em fuga desde os atentados na capital francesa, e é alvo de uma enorme caçada pela Europa.

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