Suspeito de atacar consulado dos EUA desmente acusações
O ataque ao consulado americano em Benghazi, na Líbia, aconteceu no dia 11 de setembro de 2012
Da Redação
Publicado em 7 de agosto de 2013 às 13h58.
Trípoli - Ahmed Abu Jatala, acusado pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos de envolvimento no ataque ao consulado americano em Benghazi no dia 11 de setembro de 2012, garantiu nesta quarta-feira à Agência Efe que as denúncias "são falsas".
"As acusações são falsas e não há nelas nenhum resquício de verdade", disse Abu Jatala em uma conversa telefônica.
A "CNN" informou ontem que os EUA tinham apresentado as primeiras denúncias à justiça pelo ataque contra o consulado americano em Benghazi, em que morreram o embaixador americano na Líbia, Chris Stevens, e outros três funcionários.
No entanto, a emissora não deu detalhes sobre a natureza das acusações nem o número de suspeitos ligados à milícia de Abu Jatala.
Consultado pela Efe, o ministro da Justiça líbio, Salah al Margani, se negou a fazer algum comentário sobre o assunto e se limitou a dizer que se informaria à respeito.
Segundo Abu Jatala, a brigada que comandava, conhecida como Abu Obeid al Jarrah, foi dissolvida após a queda do regime de Muammar Kadafi, em outubro de 2011.
Além disso, afirmou que tinha entrado em contato com os serviços de inteligência da Líbia e que estes lhe garantiram que o Departamento de Justiça dos EUA não o acusaria, mas que tinha suspeitas sobre sua ligação com o atentado.
"Eu moro em meu bairro, na minha cidade, Benghazi, e levo uma vida normal, sem nenhum problema", disse Abu Jatala que afirmou que tinha uma "profissão livre", termo que na Líbia se refere aos pequenos comerciantes e aos que se dedicam à compra e venda de qualquer produto.
Em sua conversa, também negou qualquer ligação com o grupo Ansar al Sharia que, num primeiro momento, foi acusado pelo ataque.
"Não pertenço à brigada Ansar al Sharia. Eu pertencia à brigada Abu Obeid al Jarrah, uma brigada independente que não tinha ligações com a Ansar al Sharia e que só teve relação com as questões de segurança de Benghazi durante a libertação do país. Depois da libertação, seu papel acabou", disse Abu Jatala.
Em julho de 2011, os milicianos da Abu Obeid al Jarrah foram acusados de envolvimento no assassinato do então chefe do Estado-Maior dos rebeldes, Abdul Fatah Younis.
No entanto, a denúncia não foi levada a diante e ainda se desconhece a identidade dos assassinos de Younis.
Trípoli - Ahmed Abu Jatala, acusado pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos de envolvimento no ataque ao consulado americano em Benghazi no dia 11 de setembro de 2012, garantiu nesta quarta-feira à Agência Efe que as denúncias "são falsas".
"As acusações são falsas e não há nelas nenhum resquício de verdade", disse Abu Jatala em uma conversa telefônica.
A "CNN" informou ontem que os EUA tinham apresentado as primeiras denúncias à justiça pelo ataque contra o consulado americano em Benghazi, em que morreram o embaixador americano na Líbia, Chris Stevens, e outros três funcionários.
No entanto, a emissora não deu detalhes sobre a natureza das acusações nem o número de suspeitos ligados à milícia de Abu Jatala.
Consultado pela Efe, o ministro da Justiça líbio, Salah al Margani, se negou a fazer algum comentário sobre o assunto e se limitou a dizer que se informaria à respeito.
Segundo Abu Jatala, a brigada que comandava, conhecida como Abu Obeid al Jarrah, foi dissolvida após a queda do regime de Muammar Kadafi, em outubro de 2011.
Além disso, afirmou que tinha entrado em contato com os serviços de inteligência da Líbia e que estes lhe garantiram que o Departamento de Justiça dos EUA não o acusaria, mas que tinha suspeitas sobre sua ligação com o atentado.
"Eu moro em meu bairro, na minha cidade, Benghazi, e levo uma vida normal, sem nenhum problema", disse Abu Jatala que afirmou que tinha uma "profissão livre", termo que na Líbia se refere aos pequenos comerciantes e aos que se dedicam à compra e venda de qualquer produto.
Em sua conversa, também negou qualquer ligação com o grupo Ansar al Sharia que, num primeiro momento, foi acusado pelo ataque.
"Não pertenço à brigada Ansar al Sharia. Eu pertencia à brigada Abu Obeid al Jarrah, uma brigada independente que não tinha ligações com a Ansar al Sharia e que só teve relação com as questões de segurança de Benghazi durante a libertação do país. Depois da libertação, seu papel acabou", disse Abu Jatala.
Em julho de 2011, os milicianos da Abu Obeid al Jarrah foram acusados de envolvimento no assassinato do então chefe do Estado-Maior dos rebeldes, Abdul Fatah Younis.
No entanto, a denúncia não foi levada a diante e ainda se desconhece a identidade dos assassinos de Younis.