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Supostos membros do Boko Haram sequestram 40 jovens

Só em 2014, o Boko Haram sequestrou 592 pessoas

Integrantes do grupo nigeriano Boko Haram, em imagem retirada de vídeo divulgado na internet (Ho/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de janeiro de 2015 às 10h17.

Maiduguri - Supostos militantes do Boko Haram sequestraram nesta semana pelo menos 40 jovens e crianças na cidade de Malari, no estado nordeste de Borno, asseguraram neste sábado à Agência Efe moradores que fugiram do município após o ataque dos islamitas.

Borno é, junto aos estados vizinhos de Yobe e Adamawa, o epicentro da atividade do Boko Haram, cujas ações terroristas tiraram nos últimos cinco anos mais de 13 mil vidas.

"Não dispararam nem atacaram a ninguém. Nos pediram (aos homens) que nos reuníssemos em frente a Prefeitura e começaram a predicar", disse sobre o incidente, ocorrido na quarta-feira, um dos moradores, que se identificou como Garba.

"Quando acabaram de predicar, obrigaram cerca de 40 jovens, de entre 10 e 23 anos, que fossem com eles", acrescentou a testemunha, que, como outros residentes em Malari, conseguiu escapar para capital de Borno, Maiduguri.

Só em 2014, o Boko Haram sequestrou 592 pessoas, a maior parte delas no estado de Borno, segundo uma apuração publicada pelo jornal de maior circulação da Nigéria , "The Punch".

Este número inclui as quase 300 meninas raptadas pelo Boko Haram em abril na cidade de Chibok (Borno), em um episódio que provocou indignação no mundo todo e desencadeou uma vasta campanha internacional para exigir sua libertação.

Os radicais sequestraram em dezembro cerca de 200 pessoas, a maioria mulheres e crianças, no município de Gumsere, também no estado de Borno.

O Exército nigeriano e as autoridades civis não confirmaram e nem desmentiram os últimos sequestros .

Boko Haram, que significa em línguas locais "a educação não islâmica é pecado", luta por impor um Estado islâmico na Nigéria, país de maioria muçulmana no norte e predominantemente cristão no sul.

A seita controla várias localidades do nordeste do país e tem frequentemente como alvo os estudantes.

O estado de exceção declarado pelo governo em Borno, Yobe e Adamawa não conseguiu deter os sangrentos ataques dos terroristas, que seguem semeando o pânico na zona com sequestros e ataques indiscriminados contra civis.

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Maiduguri - Supostos militantes do Boko Haram sequestraram nesta semana pelo menos 40 jovens e crianças na cidade de Malari, no estado nordeste de Borno, asseguraram neste sábado à Agência Efe moradores que fugiram do município após o ataque dos islamitas.

Borno é, junto aos estados vizinhos de Yobe e Adamawa, o epicentro da atividade do Boko Haram, cujas ações terroristas tiraram nos últimos cinco anos mais de 13 mil vidas.

"Não dispararam nem atacaram a ninguém. Nos pediram (aos homens) que nos reuníssemos em frente a Prefeitura e começaram a predicar", disse sobre o incidente, ocorrido na quarta-feira, um dos moradores, que se identificou como Garba.

"Quando acabaram de predicar, obrigaram cerca de 40 jovens, de entre 10 e 23 anos, que fossem com eles", acrescentou a testemunha, que, como outros residentes em Malari, conseguiu escapar para capital de Borno, Maiduguri.

Só em 2014, o Boko Haram sequestrou 592 pessoas, a maior parte delas no estado de Borno, segundo uma apuração publicada pelo jornal de maior circulação da Nigéria , "The Punch".

Este número inclui as quase 300 meninas raptadas pelo Boko Haram em abril na cidade de Chibok (Borno), em um episódio que provocou indignação no mundo todo e desencadeou uma vasta campanha internacional para exigir sua libertação.

Os radicais sequestraram em dezembro cerca de 200 pessoas, a maioria mulheres e crianças, no município de Gumsere, também no estado de Borno.

O Exército nigeriano e as autoridades civis não confirmaram e nem desmentiram os últimos sequestros .

Boko Haram, que significa em línguas locais "a educação não islâmica é pecado", luta por impor um Estado islâmico na Nigéria, país de maioria muçulmana no norte e predominantemente cristão no sul.

A seita controla várias localidades do nordeste do país e tem frequentemente como alvo os estudantes.

O estado de exceção declarado pelo governo em Borno, Yobe e Adamawa não conseguiu deter os sangrentos ataques dos terroristas, que seguem semeando o pânico na zona com sequestros e ataques indiscriminados contra civis.

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