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Sul-sudaneses vivem em situação indigna, diz ONG

A Human Rights Watch pediu que a ONU proíba a exportação de armas para o país

Sudão do Sul: residentes não podem deixar campos de refugiados por medo de serem mortos (Andreea Campeanu/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 8 de agosto de 2014 às 15h50.

Nairobi - A organização não-governamental Médicos Sem Fronteiras disse nesta sexta-feira que os refugiados em um campo da Organização das Nações Unidas ( ONU ) no Sudão do Sul estão vivendo em condições que "são uma afronta à dignidade humana".

Segundo membros do grupo de apoio, os civis que fugiram das regiões de conflito passam dias com esgoto na altura dos joelhos e alguns são obrigados a dormir em pé para manter as crianças acima do nível da água.

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Os residentes não podem deixar os campos de refugiados por medo de serem mortos do lado de fora.

Os Médicos Sem Fronteiras exigem que a área seja drenada imediatamente.

A Human Rights Watch publicou um relatório nesta sexta-feira documentando o assassinato de milhares de civis por motivos éticos desde o início da violência no Sudão do Sul, em dezembro.

O grupo pediu que a ONU proíba a exportação de armas para o país.

Fonte: Associated Press.

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