Suécia sofre para enfrentar onda imigratória
A Europa está penando para lidar com a maior onda de imigrantes e de refugiados desde a Segunda Guerra Mundial
Da Redação
Publicado em 22 de outubro de 2015 às 13h18.
Estocolmo/Liubliana - A Suécia declarou na quinta-feira que acredita que irá receber mais de 190 mil imigrantes este ano, o que irá criar uma pressão inédita em um país famoso por acolher refugiados, mas que planeja abrigar muitos em tendas durante o inverno local.
No extremo oposto do debate acalorado sobre a crise imigratória, o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orban, exortou os líderes europeus a alterarem suas políticas imigratórias e consultarem os eleitores, do contrário enfrentarão uma ameaça à ordem democrática.
Milhares de refugiados continuam a chegar à Eslovênia na esperança de alcançar o próspero norte da Europa, e o pequeno país apelou para que outras nações da União Europeia enviem policiais para ajudá-lo a gerenciar o fluxo.
A Europa está penando para lidar com a maior onda de imigrantes e de refugiados desde a Segunda Guerra Mundial.
De acordo com a Organização Internacional para as Migrações (OIM), mais de 670 mil pessoas aportaram no continente pelo mar em 2015, fugindo de zonas de guerra e da pobreza no Oriente Médio, na Ásia e na África.
A Agência de Migração da Suécia disse que mais de 30 mil das 140 a 190 mil pessoas que espera receber este ano serão crianças desacompanhadas.
“Temos visto imagens de pessoas que estão literalmente andando da Grécia para a Alemanha e a Suécia através dos Bálcãs”, declarou Anders Danielsson, chefe da entidade, aos repórteres.
“A situação atual dos refugiados é inédita tanto da perspectiva europeia quanto da sueca.” A agência declarou que irá precisar de 8,41 bilhões de dólares adicionais ao longo dos próximos dois anos para dar conta da questão, e acrescentou que o fluxo de postulantes a asilo vem diminuindo em 2015, mas que mesmo assim o número pode chegar a 170 mil.
Mais de 100 mil pessoas já entraram na Suécia este ano, superando o recorde anterior das guerras nos Bálcãs, no início dos anos 1990.
Pesquisas de opinião mostram que a maioria dos suecos ainda é simpática aos refugiados, mas que o influxo atual tem causado tensões.
Estocolmo/Liubliana - A Suécia declarou na quinta-feira que acredita que irá receber mais de 190 mil imigrantes este ano, o que irá criar uma pressão inédita em um país famoso por acolher refugiados, mas que planeja abrigar muitos em tendas durante o inverno local.
No extremo oposto do debate acalorado sobre a crise imigratória, o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orban, exortou os líderes europeus a alterarem suas políticas imigratórias e consultarem os eleitores, do contrário enfrentarão uma ameaça à ordem democrática.
Milhares de refugiados continuam a chegar à Eslovênia na esperança de alcançar o próspero norte da Europa, e o pequeno país apelou para que outras nações da União Europeia enviem policiais para ajudá-lo a gerenciar o fluxo.
A Europa está penando para lidar com a maior onda de imigrantes e de refugiados desde a Segunda Guerra Mundial.
De acordo com a Organização Internacional para as Migrações (OIM), mais de 670 mil pessoas aportaram no continente pelo mar em 2015, fugindo de zonas de guerra e da pobreza no Oriente Médio, na Ásia e na África.
A Agência de Migração da Suécia disse que mais de 30 mil das 140 a 190 mil pessoas que espera receber este ano serão crianças desacompanhadas.
“Temos visto imagens de pessoas que estão literalmente andando da Grécia para a Alemanha e a Suécia através dos Bálcãs”, declarou Anders Danielsson, chefe da entidade, aos repórteres.
“A situação atual dos refugiados é inédita tanto da perspectiva europeia quanto da sueca.” A agência declarou que irá precisar de 8,41 bilhões de dólares adicionais ao longo dos próximos dois anos para dar conta da questão, e acrescentou que o fluxo de postulantes a asilo vem diminuindo em 2015, mas que mesmo assim o número pode chegar a 170 mil.
Mais de 100 mil pessoas já entraram na Suécia este ano, superando o recorde anterior das guerras nos Bálcãs, no início dos anos 1990.
Pesquisas de opinião mostram que a maioria dos suecos ainda é simpática aos refugiados, mas que o influxo atual tem causado tensões.