Subsecretário de Comércio da Argentina aparece enforcado em Montevidéu
O anúncio da morte abalou o encontro do Mercosul
Da Redação
Publicado em 21 de dezembro de 2011 às 09h31.
Montevidéu - O subsecretário de Comércio da Argentina, Iván Heyn, que participava nesta terça-feira de uma reunião presidencial de cúpula do Mercosul , em Montevidéu, foi encontrado enforcado em um hotel do centro da cidade, e ao que parece cometeu suicídio.
O anúncio da morte abalou o encontro do Mercosul que se desenvolvia desde o meio-dia na capital uruguaia, com a presença dos presidentes de Argentina, Cristina Kirchner; Brasil, Dilma Rousseff; Paraguai, Fernando Lugo; Uruguai, José Mujica, além de Hugo Chávez da Venezuela, em processo de adesão ao bloco e Rafael Correa, do Equador, país associado.
Heyn, de 33 anos, foi encontrado morto "por volta das 15 horas" por um funcionário do hotel que avisou à polícia, disse José Luis Rondán, chefe das Relações Públicas da Polícia de Montevidéu, em entrevista à imprensa.
A "morte foi por enforcamento aparente" com um cinto, mas ainda não se pode "determinar se foi suicídio", já que o caso passou para o âmbito policial e judicial.
Uma fonte ligada ao caso disse à AFP, sob anonimato, que Heyn estava nu e morto há mais de seis horas quando foi encontrado.
"Ele se matou no hotel Radisson", disse um funcionário do governo uruguaio, que preferiu não ter o nome revelado, acrescentando que a presidente argentina, Cristina Kirchner, chegou a ser atendida por uma equipe médica, na sede do Mercosul, depois de uma crise nervosa ao saber da notícia.
Segundo o juiz encarregado do caso, Homero da Costa, "não há sinais de violência" no corpo de Heyn, o que leva a crer em suicídio ou morte acidental.
Em torno do hotel Radisson, onde se hospedam os presidentes que participam da cúpula do Mercosul, foi reforçada a segurança no décimo andar, onde a Polícia Técnica realiza seus trabalhos, comprovou a AFP.
Pouco antes da divulgação da notícia foi suspensa a realização da foto oficial do encontro presidencial, no prédio onde fica a sede do Mercosul.
Heyn, de 33 anos, era economista e líder do grupo juventude peronista La Cámpora, do qual participa Máximo Kirchner, filho mais velho da presidente argentina.
Ex-dirigente da Federação Universitária argentina, ocupou outros cargos no ministério da Economia durante a primeira presidência de Cristina Kirchner e havia assumido há dez dias a subsecretaria de Comércio Exterior.
Foi presidente da estatal Corporación Antiguo Puerto Madero (de desenvolvimento urbano) a partir de julho de 2010, e entre 2009 e 2011 gerenciou estudos macroeconômicos no Banco de Investimento e Comércio Exterior.
Além disso, trabalhou como subsecretário de Indústria do ministério da Economia e Produção, entre maio de 2008 e janeiro de 2009, no primeiro mandato de Cristina Kirchner.
Formado em Economia na Universidade de Buenos Aires, Heyn viajou na semana passada a Montevidéu para participar de reuniões técnicas preparatórias à cúpula do Mercosul.
O grupo debatia, nesta terça-feira, uma solução jurídica para o ingresso da Venezuela, freado pelo Parlamento paraguaio, e medidas a serem tomadas ante a crise financeira internacional.
Montevidéu - O subsecretário de Comércio da Argentina, Iván Heyn, que participava nesta terça-feira de uma reunião presidencial de cúpula do Mercosul , em Montevidéu, foi encontrado enforcado em um hotel do centro da cidade, e ao que parece cometeu suicídio.
O anúncio da morte abalou o encontro do Mercosul que se desenvolvia desde o meio-dia na capital uruguaia, com a presença dos presidentes de Argentina, Cristina Kirchner; Brasil, Dilma Rousseff; Paraguai, Fernando Lugo; Uruguai, José Mujica, além de Hugo Chávez da Venezuela, em processo de adesão ao bloco e Rafael Correa, do Equador, país associado.
Heyn, de 33 anos, foi encontrado morto "por volta das 15 horas" por um funcionário do hotel que avisou à polícia, disse José Luis Rondán, chefe das Relações Públicas da Polícia de Montevidéu, em entrevista à imprensa.
A "morte foi por enforcamento aparente" com um cinto, mas ainda não se pode "determinar se foi suicídio", já que o caso passou para o âmbito policial e judicial.
Uma fonte ligada ao caso disse à AFP, sob anonimato, que Heyn estava nu e morto há mais de seis horas quando foi encontrado.
"Ele se matou no hotel Radisson", disse um funcionário do governo uruguaio, que preferiu não ter o nome revelado, acrescentando que a presidente argentina, Cristina Kirchner, chegou a ser atendida por uma equipe médica, na sede do Mercosul, depois de uma crise nervosa ao saber da notícia.
Segundo o juiz encarregado do caso, Homero da Costa, "não há sinais de violência" no corpo de Heyn, o que leva a crer em suicídio ou morte acidental.
Em torno do hotel Radisson, onde se hospedam os presidentes que participam da cúpula do Mercosul, foi reforçada a segurança no décimo andar, onde a Polícia Técnica realiza seus trabalhos, comprovou a AFP.
Pouco antes da divulgação da notícia foi suspensa a realização da foto oficial do encontro presidencial, no prédio onde fica a sede do Mercosul.
Heyn, de 33 anos, era economista e líder do grupo juventude peronista La Cámpora, do qual participa Máximo Kirchner, filho mais velho da presidente argentina.
Ex-dirigente da Federação Universitária argentina, ocupou outros cargos no ministério da Economia durante a primeira presidência de Cristina Kirchner e havia assumido há dez dias a subsecretaria de Comércio Exterior.
Foi presidente da estatal Corporación Antiguo Puerto Madero (de desenvolvimento urbano) a partir de julho de 2010, e entre 2009 e 2011 gerenciou estudos macroeconômicos no Banco de Investimento e Comércio Exterior.
Além disso, trabalhou como subsecretário de Indústria do ministério da Economia e Produção, entre maio de 2008 e janeiro de 2009, no primeiro mandato de Cristina Kirchner.
Formado em Economia na Universidade de Buenos Aires, Heyn viajou na semana passada a Montevidéu para participar de reuniões técnicas preparatórias à cúpula do Mercosul.
O grupo debatia, nesta terça-feira, uma solução jurídica para o ingresso da Venezuela, freado pelo Parlamento paraguaio, e medidas a serem tomadas ante a crise financeira internacional.