Avião em busca dos destroços do voo MH370: polícia da Malásia tenta reduzir expectativas de rápida e conclusiva determinação sobre o que causou o desaparecimento (Michael Martina/Reuters)
Da Redação
Publicado em 2 de abril de 2014 às 15h56.
Última atualização em 20 de novembro de 2017 às 17h19.
Sydney - Um submarino militar do Reino Unido chegou ao sul do Oceano Índico equipado para detectar sinais da caixa preta do avião desaparecido da Malaysia Airlines.
O uso do HMS Tireless amplia a busca multinacional pelo Boeing 777-200 que até agora dependia de uma combinação de imagens de satélite, informações de radares e varredura a olho da superfície do oceano a partir de janelas de aeronaves.
O submarino foi enviado para a área de busca - que é em boa parte um pedaço não mapeado do Oceano Índico - apesar de nenhum fragmento do avião ter sido encontrado para confirmar que as equipes estão procurando no lugar certo.
O HMS Tireless é um submarino com armas nucleares que foi construído para a Marinha Real como um veículo de ataque para ser usado durante a Guerra Fria.
Ele faz parte de uma frota de submarinos da classe chamada Trafalgar, desenhados para caçar e destruir submarinos e navios inimigos. Em 2011 o HMS Tireless apoiou as tropas e os navios britânicos no Oriente Médio.
Nesta quarta-feira, nove aeronaves militares e um número igual de navios fizeram buscas em uma área no mar cerca de 1,5 mil quilômetros a noroeste da cidade australiana de Perth.
Autoridades da Austrália afirmam que a área continua sendo a melhor aposta sobre onde encontrar o avião, mas não descartaram a possibilidade de estarem fazendo buscas no lugar errado.
A polícia da Malásia tenta reduzir as expectativas de uma rápida e conclusiva determinação sobre o que causou o desaparecimento do voo MH370, mas vem pedindo paciência enquanto a investigação está em andamento.
Os investigadores acreditam que o avião caiu no sul do Oceano Índico quando ficou sem combustível, a centenas de quilômetros do aeroporto mais próximo, depois de sumir dos radares civis em 8 de março. Todos os 239 passageiros e tripulantes do jato são considerados mortos. Fonte: Dow Jones Newswires.