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Strauss-Kahn processará revista que o acusa de corrupção

A VSD publicou o relato de um conhecido empresário francês que acusa o ex-diretor do FMI de ter solicitado um suborno de cerca de 1 milhão de euros em 1990

O ex-diretor do FMI vai processar a revista por difamação por publicar notícias 'muito duvidosas' sobre as supostas atividades criminosas de Strauss-Kahn (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de janeiro de 2012 às 09h17.

Paris - O ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) Dominique Strauss-Kahn processará a revista 'VSD', que publicou o relato de um conhecido empresário francês que acusa o político de ter solicitado um suborno de cerca de 1 milhão de euros em 1990, informou nesta quinta-feira o jornal 'Le Figaro'.

Segundo a revista, Strauss-Kahn teria pedido 5 milhões de francos (762 mil euros) ao empresário Marcel Campion para interceder no caso de quebra do parque de diversões Mirapolis, que fechou três anos depois.

Campion, que instalou em 1999 a roda-gigante da Place de la Concorde em Paris, se reuniu com DSK quando ele era deputado e lhe pediu ajuda para salvar os 'postos de trabalho' do parque, situado no noroeste da cidade.

Segundo o relato de Campion, divulgado pela 'VSD', o ex-diretor- gerente do FMI teria concordado em intervir, 'mas não por nada'.

Strauss-Kahn, assegura Campion, teria levantado a mão mostrando seus cinco dedos. 'O senhor quer 50 mil francos?', perguntou o empresário. 'Não, 5 milhões', respondeu o político, afirmou Campion à 'VSD'.

O então advogado de DSK, Francis Terquem, confirmou ao 'Le Figaro' a existência da reunião, embora não os detalhes da mesma por 'segredo profissional'.

Por sua vez, um dos atuais defensores do político, Richard Malka, antecipou que seu cliente vai processar a revista por difamação por publicar notícias 'muito duvidosas' sobre as supostas atividades criminosas de Strauss-Kahn.

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Segundo a revista, Strauss-Kahn teria pedido 5 milhões de francos (762 mil euros) ao empresário Marcel Campion para interceder no caso de quebra do parque de diversões Mirapolis, que fechou três anos depois.

Campion, que instalou em 1999 a roda-gigante da Place de la Concorde em Paris, se reuniu com DSK quando ele era deputado e lhe pediu ajuda para salvar os 'postos de trabalho' do parque, situado no noroeste da cidade.

Segundo o relato de Campion, divulgado pela 'VSD', o ex-diretor- gerente do FMI teria concordado em intervir, 'mas não por nada'.

Strauss-Kahn, assegura Campion, teria levantado a mão mostrando seus cinco dedos. 'O senhor quer 50 mil francos?', perguntou o empresário. 'Não, 5 milhões', respondeu o político, afirmou Campion à 'VSD'.

O então advogado de DSK, Francis Terquem, confirmou ao 'Le Figaro' a existência da reunião, embora não os detalhes da mesma por 'segredo profissional'.

Por sua vez, um dos atuais defensores do político, Richard Malka, antecipou que seu cliente vai processar a revista por difamação por publicar notícias 'muito duvidosas' sobre as supostas atividades criminosas de Strauss-Kahn.

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