Mundo

Soldados escavam para encontrar companheiros mortos pelo EI

Fossas coletivas foram descobertas no complexo de edifícios presidenciais construídos pelo ditador Saddam Hussein e localizados no centro de Tikrit


	Fossas coletivas foram descobertas no complexo de edifícios presidenciais construídos pelo ditador Saddam Hussein e localizados no centro de Tikrit
 (REUTERS/Osman Orsal)

Fossas coletivas foram descobertas no complexo de edifícios presidenciais construídos pelo ditador Saddam Hussein e localizados no centro de Tikrit (REUTERS/Osman Orsal)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de abril de 2015 às 09h50.

Bagdá - As forças iraquianas estão escavando nesta terça-feira 12 fossas clandestinas encontradas na cidade de Tikrit, onde podem estar centenas de corpos de soldados de uma base militar assassinados pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI) em junho do ano passado.

O tenente-coronel da Polícia de Tikrit, Khaled al Jabouri, explicou hoje à Agência Efe que as fossas coletivas foram descobertas no complexo de edifícios presidenciais construídos pelo ditador Saddam Hussein e localizados no centro da cidade.

Há indícios, segundo al Jabouri, que os restos mortais pertencem aos soldados da base aérea Spiker, no norte de Tikrit, tomada pelo EI em 2014. Calcula-se que 1.700 militares estavam no local no momento do ataque dos jihadistas.

'Essas fossas contêm as ossadas de militares executados pelo EI no local. Foram encontrados entre os restos mortais documentos de identificação e uniformes', ressaltou o tenente-coronel.

A busca pelos corpos começou depois de as tropas iraquianas libertarem Tikrit do controle do EI, no último dia 31 de março. As escavações, no entanto, só começaram ontem, quando uma equipe de legistas encontrou uma das sepulturas, com cerca de 20 corpos.

O massacre da base Spiker foi um dos mais graves feitos pelo EI, motivando vingança de milícias xiitas contra tribos sunitas do país, acusadas de apoiar os jihadistas na ação.

A recuperação de Tikrit, um duro golpe para o EI, abriu caminho para a libertação do norte do país, e especialmente de Mossul, a segunda maior cidade do Iraque e principal reduto dos extremistas.

Acompanhe tudo sobre:AssassinatosCrimeEstado IslâmicoExércitoIraqueIslamismo

Mais de Mundo

Kamala Harris obtém delegados suficientes para confirmar candidatura um dia após Biden desistir

Kamala associa Trump a abusadores e golpistas em 1º comício após desistência de Biden

Kamala bate recorde de doações, conquista delegados e deve fechar nomeação nesta semana

Após fala de Maduro, Lula envia Celso Amorim para acompanhar eleição na Venezuela

Mais na Exame