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Sobe para 70 número de vítimas de onda de ataque na Nigéria

O número de vítimas da última grande onda de ataque da milícia radical islâmica Boko Haram no norte da Nigéria subiu para 70


	Militares na Nigéria: massacres são os piores cometidos pelo Boko Haram desde o último dia 24 de outubro
 (Getty Images)

Militares na Nigéria: massacres são os piores cometidos pelo Boko Haram desde o último dia 24 de outubro (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2013 às 07h59.

Maiduguri - O número de vítimas da última grande onda de ataque da milícia radical islâmica Boko Haram no norte da Nigéria subiu para 70, informaram fontes governamentais nesta terça-feira.

Pelo menos 30 pessoas morreram após um ataque a um comboio nupcial que viajava de Michika, no estado de Adamawa, para Maiduguri, capital do vizinho estado de Borno, declarou o porta-voz do governo de Adamawa, Ahmad Sajo, em entrevista à imprensa.

Embora tivesse negado tal ação de imediato, Sajo especificou que os recém-casados estavam entre as 30 vítimas que morreram neste ataque, registrado na última quinta-feira.

Além da ação mencionada, um grupo de homens armados, supostamente de membros do Boko Haram, matou 27 pessoas e deixaram dezenas de feridos em um ataque em Gulumba, também no estado de Borno, informou à Agência Efe o líder do conselho local, Baba Shehu Gulumba.

De acordo com Gulumba, esse mesmo grupo está por trás do ataque registrado no último sábado junto ao povoado de Firgi, no qual 13 pessoas foram assassinadas.

Estes massacres são os piores cometidos pelo Boko Haram desde o último dia 24 de outubro, quando vários ataques coordenados em Damaturu, capital do estado nortista de Yobe, causaram 128 mortos, incluindo 23 soldados e 8 policiais.

No último domingo, a imprensa local publicou algumas declarações do líder dos fundamentalistas, Abubakar Shekau, nas quais ele assume a autoria dos atentados de outubro.

Desde o mês de maio, a Nigéria realiza uma grande ofensiva antiterrorista nos estados de Yobe, Borno e Adamawa, no nordeste do país - todos eles sob estado de emergência -, após um aumento da atividade criminosa nas regiões citadas, ou seja, onde o Boko Haram costuma atuar.

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