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Sobe para 28 o número de mortos nos protestos da Venezuela

Procuradora-geral da Venezuela elevou para 28 o número de mortos em atos de violência ligados aos protestos pró e contra o governo


	Manifestante usa um megafone durante um protesto na Venezuela: governo declarou que há grupos que só buscam gerar confusão
 (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

Manifestante usa um megafone durante um protesto na Venezuela: governo declarou que há grupos que só buscam gerar confusão (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 13 de março de 2014 às 13h42.

Caracas - A procuradora-geral da Venezuela, Luisa Ortega, elevou nesta quinta-feira para 28 o número de mortos em atos de violência ligados aos protestos pró e contra o governo de Nicolás Maduro que acontecem no país há mais de um mês.

Luisa indicou ao canal privado Globovisión desde Genebra, onde assiste a reuniões na ONU, que "perderam a vida até hoje 28 venezuelanos" em fatos relacionados aos protestos, que, além disso, deixaram 365 feridos.

"Devo esclarecer que, das pessoas que morreram, quatro foram funcionários públicos: um promotor do Ministério Público e três guardas nacionais", disse, acrescentando que entre os feridos há 109 agentes policiais e militares.

A representante afirmou que os três guardas foram mortos por disparos de armas de fogo e 21 dos feridos também receberam marcas de bala, o que, em sua opinião, demonstra que as manifestações não foram pacíficas.

"Foram manifestações violentas porque, além disso, apreendemos 25 armas de fogo durante os protestos", afirmou ao explicar que, além disso, se confiscaram artefatos explosivos, como coquetéis molotov, e até explosivo C-4.

A Venezuela vive há um mês protestos pró e contra o governo Maduro que foram marcados atos de violência, que tanto o governo como a oposição repudiam.

Fontes da oposição acusaram a supostos coletivos chavistas de disparar contra manifestantes, de "brutalidade" na repressão dos manifestantes por parte da Guarda Nacional e de excesso no uso da força.

Além disso, acusaram ao governo de promover a violência para tentar vincular as marchas pacíficas dos estudantes com os atos de vandalismo que se sucedem ao término das jornadas de protesto.

O governo declarou que há grupos que só buscam gerar confusão para que a situação se torne incontrolável e se justifique uma intervenção internacional, para o que assegurou que na quarta-feira inclusive franco-atiradores dispararam contra uma manifestação em Valência.

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