Sobe para 16 número de mortos no naufrágio
Mergulhadores encontraram o corpo de uma idosa no interior do Costa Concordia; técnicos continuam retirando o combustível do navio
Da Redação
Publicado em 24 de janeiro de 2012 às 14h15.
Roma - O número de vítimas mortais do naufrágio do cruzeiro Costa Concordia no dia 13 de janeiro no litoral da ilha italiana de Giglio subiu nesta terça-feira para 16, depois que os mergulhadores encontraram um novo corpo, neste caso o de uma mulher idosa.
Segundo informaram à Agência Efe fontes da unidade de crise constituída para enfrentar a tragédia, o corpo foi encontrado na ponte número 3 do navio , propriedade da Costa Cruzeiros e que segue encalhado nas águas de Giglio à espera que comecem a esvaziar as 2.380 toneladas de combustível do seu interior.
Enquanto isso, nesta terça-feira foi identificado o corpo de uma das sete vítimas mortais que ainda não havia sido reconhecida: trata-se da italiana Luisa Virzi, de 49 anos e que viajava no cruzeiro junto com uma amiga, Maria Grazia Trecarico, que segue desaparecida.
Com esta identificação, são agora 22 desaparecidos, número que pode diminuir nas próximas horas se forem identificados os outros seis corpos encontrados nos destroços da embarcação.
À medida que se perde a esperança de encontrar os desaparecidos, as autoridades italianas priorizam as tarefas de extração do combustível dos 15 tanques do cruzeiro naufragado, que põe em risco o rico ecossistema da área.
O responsável da Defesa Civil italiana, Franco Gabrielli, nomeado pelo Governo de Mario Monti comissário extraordinário para a catástrofe, informou hoje que esperam começar já no próximo sábado a extração do combustível.
Tudo depende do ritmo das inspeções que começaram hoje a cargo da companhia holandesa Smit Salvage, uma vez que agora o navio está estabilizado, depois que na semana passada seu movimento causou a interrupção dos trabalhos de busca de vítimas durante horas.
Os mergulhadores da Smit Salvage, que trabalharão apenas de dia, realizaram hoje uma primeira inspeção, descendo cerca de 20 metros para estudar as condições do casco antes de começar a isolar o primeiro dos 15 tanques.
Gabrielli detalhou que a extração do combustível será feita ininterruptamente, se as condições do mar permitirem, mas não deu detalhes sobre quanto tempo durará, algo que o ministro de Meio Ambiente da Itália, Corrado Clini, estimou há poucos dias em pelo menos duas semanas.
A extração será realizada mediante uma perfuração no casco e posterior bombeamento do combustível para cisternas externas, enquanto através de uma segunda abertura o tanque será preenchido com água do mar para evitar o vazio que provocaria novos movimentos no barco.
Sobre a mancha avistada ontem no litoral de Giglio, local de interesse turístico e que faz parte de um dos parques naturais mais importantes do Mar Mediterrâneo, Gabrielli explicou que é hidrocarboneto e que sua procedência está sendo analisada.
Trata-se de uma mancha de cerca de 300 por 200 metros despejada na água no dia do naufrágio ou nos dias posteriores e que se depositou no fundo do mar e agora emergiu por conta das correntes marinhas.
Além da emergência por possíveis vazamentos de combustível, outro dos problemas é a quantidade de lixo e objetos de todo tipo procedentes do Costa Concordia que ameaçam tanto o fundo do mar como as costas, para cujo recolhimento as autoridades pediram um plano à Costa Cruzeiros.
Em relação ao capitão do Costa Concordia, Francesco Schettino, sob prisão domiciliar e acusado de abandono de navio, naufrágio e homicídio múltiplo culposo, os meios de comunicação informaram hoje que os testes toxicológicos começarão finalmente nesta quinta-feira, o que desmente as declarações de seu advogado.
Roma - O número de vítimas mortais do naufrágio do cruzeiro Costa Concordia no dia 13 de janeiro no litoral da ilha italiana de Giglio subiu nesta terça-feira para 16, depois que os mergulhadores encontraram um novo corpo, neste caso o de uma mulher idosa.
Segundo informaram à Agência Efe fontes da unidade de crise constituída para enfrentar a tragédia, o corpo foi encontrado na ponte número 3 do navio , propriedade da Costa Cruzeiros e que segue encalhado nas águas de Giglio à espera que comecem a esvaziar as 2.380 toneladas de combustível do seu interior.
Enquanto isso, nesta terça-feira foi identificado o corpo de uma das sete vítimas mortais que ainda não havia sido reconhecida: trata-se da italiana Luisa Virzi, de 49 anos e que viajava no cruzeiro junto com uma amiga, Maria Grazia Trecarico, que segue desaparecida.
Com esta identificação, são agora 22 desaparecidos, número que pode diminuir nas próximas horas se forem identificados os outros seis corpos encontrados nos destroços da embarcação.
À medida que se perde a esperança de encontrar os desaparecidos, as autoridades italianas priorizam as tarefas de extração do combustível dos 15 tanques do cruzeiro naufragado, que põe em risco o rico ecossistema da área.
O responsável da Defesa Civil italiana, Franco Gabrielli, nomeado pelo Governo de Mario Monti comissário extraordinário para a catástrofe, informou hoje que esperam começar já no próximo sábado a extração do combustível.
Tudo depende do ritmo das inspeções que começaram hoje a cargo da companhia holandesa Smit Salvage, uma vez que agora o navio está estabilizado, depois que na semana passada seu movimento causou a interrupção dos trabalhos de busca de vítimas durante horas.
Os mergulhadores da Smit Salvage, que trabalharão apenas de dia, realizaram hoje uma primeira inspeção, descendo cerca de 20 metros para estudar as condições do casco antes de começar a isolar o primeiro dos 15 tanques.
Gabrielli detalhou que a extração do combustível será feita ininterruptamente, se as condições do mar permitirem, mas não deu detalhes sobre quanto tempo durará, algo que o ministro de Meio Ambiente da Itália, Corrado Clini, estimou há poucos dias em pelo menos duas semanas.
A extração será realizada mediante uma perfuração no casco e posterior bombeamento do combustível para cisternas externas, enquanto através de uma segunda abertura o tanque será preenchido com água do mar para evitar o vazio que provocaria novos movimentos no barco.
Sobre a mancha avistada ontem no litoral de Giglio, local de interesse turístico e que faz parte de um dos parques naturais mais importantes do Mar Mediterrâneo, Gabrielli explicou que é hidrocarboneto e que sua procedência está sendo analisada.
Trata-se de uma mancha de cerca de 300 por 200 metros despejada na água no dia do naufrágio ou nos dias posteriores e que se depositou no fundo do mar e agora emergiu por conta das correntes marinhas.
Além da emergência por possíveis vazamentos de combustível, outro dos problemas é a quantidade de lixo e objetos de todo tipo procedentes do Costa Concordia que ameaçam tanto o fundo do mar como as costas, para cujo recolhimento as autoridades pediram um plano à Costa Cruzeiros.
Em relação ao capitão do Costa Concordia, Francesco Schettino, sob prisão domiciliar e acusado de abandono de navio, naufrágio e homicídio múltiplo culposo, os meios de comunicação informaram hoje que os testes toxicológicos começarão finalmente nesta quinta-feira, o que desmente as declarações de seu advogado.