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Sobe para 14 o número de mortos em explosão na Rússia

Outras 49 pessoas ainda estão internadas em hospitais da região, enquanto 13 vítimas já tiveram alta

Explosão: durante a noite os serviços de emergência localizaram outras quatro vítimas da explosão (Grigory Dukor/Reuters)

Explosão: durante a noite os serviços de emergência localizaram outras quatro vítimas da explosão (Grigory Dukor/Reuters)

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EFE

Publicado em 4 de abril de 2017 às 08h23.

Última atualização em 4 de abril de 2017 às 08h25.

Moscou - O Ministério da Saúde da Rússia informou, nesta terça-feira, que subiu para 14 o número de mortos no atentado terrorista ocorrido na segunda-feira no metrô de São Petersburgo, onde mais de 50 pessoas também ficaram feridas.

"Hoje podemos confirmar a morte de 14 pessoas: foram 11 no local no acidente e três em consequência dos ferimentos", disse Veronika Skvortsova, ministra da Saúde.

Ela explicou que durante a noite os serviços de emergência localizaram outras quatro vítimas da explosão, elevando para 14 o número de mortos no atentado.

Além disso, 49 pessoas ainda estão internadas em hospitais da região, com ferimentos e queimaduras, enquanto 13 vítimas já tiveram alta.

Em prevenção de novos atentados, as autoridades reforçaram as medidas de segurança em toda a cidade, da mesma forma que na capital do país, tanto nos transportes como em edifícios públicos, praças, escolas e creches.

Os serviços secretos do Quirguistão informaram hoje que tudo aponta para que um cidadão do país centro-asiático poderia ser o autor do atentado, que ocorreu quando o presidente russo, Vladimir Putin, se encontrava justamente em São Petersburgo.

O suspeito foi identificado como Akbarzhon Djaliliv, nascido em 1995, mas que posteriormente obteve a cidadania russa.

Sobre o caso, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, destacou que a tragédia de São Petersburgo demonstra a necessidade de lutar juntos contra o terrorismo.

O atentado ocorreu pouco antes das 15h (horário local, 9h de Brasília) de segunda-feira, dia no qual se retomava o ano letivo após as férias de primavera na Rússia.

A explosão aconteceu entre duas estações da linha azul, "Sennaya Ploschad" e "Tekhnologitchesky Institut", mas o maquinista do trem atingido não parou no túnel e seguiu até a primeira estação, o que facilitou as tarefas de salvamento.

Outra bomba caseira foi desativada pelo esquadrão antibomba na estação de metrô "Ploschad Vosstania", em frente à principal estação ferroviária da cidade (Moskovskiy).

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