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Sob sanções, Coreia do Norte se diz pronta para combate

País repetiu sua ameaça de atacar bases militares americanas, enquanto Washington e seus aliados endureceram as sanções

Líder norte-coreano, Kim Jong-un, visita sub-unidade de artilharia de longo alcance do Exército do Povo Coreano (KCNA/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 26 de março de 2013 às 10h51.

Seul - A Coreia do Norte repetiu nesta terça-feira sua ameaça de atacar bases militares dos EUA, enquanto Washington e seus aliados endureceram as sanções econômicas contra o isolado país.

A retórica da Coreia do Norte, que já ameaçou os EUA com uma guerra nuclear e ensaiou ataques teleguiados à Coreia do Sul, e a dura reação de Washington geram preocupações na China, única aliada importante de Pyongyang, que disse ver uma situação "delicada".

A Coreia do Norte diz que as sanções da ONU, definidas depois do terceiro teste nuclear norte-coreano, em fevereiro, é parte de um complô liderado pelos EUA para derrubar seu regime comunista.

"A partir deste momento, o Comando Supremo do Exército Popular Coreano colocará na postura de combate número 1 todas as unidades de artilharia de campo, incluindo as unidades de artilharia de longo alcance e as unidades de foguetes estratégicos, que farão mira em todos os objetos inimigos em bases invasoras dos EUA no seu território continental, no Havaí e em Guam", disse a agência estatal de notícias norte-coreana, a KCNA.

O ministério sul-coreano da Defesa disse não ver sinais de ação militar iminente por parte da Coreia do Norte, e a maioria dos analistas militares considera que Pyongyang não correrá o risco de travar e perder um conflito contra os EUA.

A Coreia do Sul e os militares dos EUA estão conduzindo exercícios militares até o final de abril, mas garantem que seu objetivo é estritamente defensivo. O Norte acusa os EUA de fazerem preparativos para uma guerra, e anunciou ter desconsiderado o armistício que encerrou a Guerra da Coreia (1950-53).

Autoridades disseram que Japão e Austrália planejam impor sanções ao Banco de Comércio Exterior da Coreia do Norte, como parte dos esforços dos EUA e seus aliados para cortar o financiamento ao programa nuclear norte-coreano.

A China novamente pediu moderação às partes. "No momento, a situação na península coreana continua sendo complexa e delicada", disse Hong Lei, porta-voz da chancelaria.

A agressiva retórica de Pyongyang parece marcar mais uma tentativa de reforçar as credenciais militares do líder Kim Jong-un, que assumiu o poder em dezembro de 2011, após a morte do seu pai.

A KCNA disse na terça-feira que Kim orientou uma operação de pouso de unidades combinadas, incluindo da Marinha.

"Essa é a construção de um mito para o comandante", disse Jeung Young-tae, analista-sênior do Instituto de Unificação Nacional da Coreia, em Seul.

Na terça-feira, faz três anos que um navio militar sul-coreano foi afundado, causando a morte de 46 marinheiros. A Coreia do Norte nega ter torpedeado a embarcação.

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Seul - A Coreia do Norte repetiu nesta terça-feira sua ameaça de atacar bases militares dos EUA, enquanto Washington e seus aliados endureceram as sanções econômicas contra o isolado país.

A retórica da Coreia do Norte, que já ameaçou os EUA com uma guerra nuclear e ensaiou ataques teleguiados à Coreia do Sul, e a dura reação de Washington geram preocupações na China, única aliada importante de Pyongyang, que disse ver uma situação "delicada".

A Coreia do Norte diz que as sanções da ONU, definidas depois do terceiro teste nuclear norte-coreano, em fevereiro, é parte de um complô liderado pelos EUA para derrubar seu regime comunista.

"A partir deste momento, o Comando Supremo do Exército Popular Coreano colocará na postura de combate número 1 todas as unidades de artilharia de campo, incluindo as unidades de artilharia de longo alcance e as unidades de foguetes estratégicos, que farão mira em todos os objetos inimigos em bases invasoras dos EUA no seu território continental, no Havaí e em Guam", disse a agência estatal de notícias norte-coreana, a KCNA.

O ministério sul-coreano da Defesa disse não ver sinais de ação militar iminente por parte da Coreia do Norte, e a maioria dos analistas militares considera que Pyongyang não correrá o risco de travar e perder um conflito contra os EUA.

A Coreia do Sul e os militares dos EUA estão conduzindo exercícios militares até o final de abril, mas garantem que seu objetivo é estritamente defensivo. O Norte acusa os EUA de fazerem preparativos para uma guerra, e anunciou ter desconsiderado o armistício que encerrou a Guerra da Coreia (1950-53).

Autoridades disseram que Japão e Austrália planejam impor sanções ao Banco de Comércio Exterior da Coreia do Norte, como parte dos esforços dos EUA e seus aliados para cortar o financiamento ao programa nuclear norte-coreano.

A China novamente pediu moderação às partes. "No momento, a situação na península coreana continua sendo complexa e delicada", disse Hong Lei, porta-voz da chancelaria.

A agressiva retórica de Pyongyang parece marcar mais uma tentativa de reforçar as credenciais militares do líder Kim Jong-un, que assumiu o poder em dezembro de 2011, após a morte do seu pai.

A KCNA disse na terça-feira que Kim orientou uma operação de pouso de unidades combinadas, incluindo da Marinha.

"Essa é a construção de um mito para o comandante", disse Jeung Young-tae, analista-sênior do Instituto de Unificação Nacional da Coreia, em Seul.

Na terça-feira, faz três anos que um navio militar sul-coreano foi afundado, causando a morte de 46 marinheiros. A Coreia do Norte nega ter torpedeado a embarcação.

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