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Smart grids no Brasil ainda carecem de regulamentação

As oportunidades na implementação das redes elétricas inteligentes ainda dependem de mudanças na regulamentação

Existe uma discussão entre os ministérios de Ciência e Tecnologia e de Comunicações para estabelecer um conjunto de políticas públicas (EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de junho de 2012 às 16h36.

São Paulo - Com a implementação de redes elétricas inteligentes, o desenvolvimento tecnológico é iminente, com possibilidade de exploração da infraestrutura para outros serviços de conectividade na casa do usuário e comunicação entre medidores.

No entanto, segundo Nelson Fonseca Leite, presidente da Abradee (Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica), durante terceira edição do Smart Utilities Brazil Forum, que acontece nos dias 19 e 20 de junho em São Paulo, as oportunidades na implementação das chamadas smart grids ainda dependem de mudanças na regulamentação.

Para Fonseca, com as regras atuais do Governo, é impossível a viabilidade do modelo de smart grids. "Não depende de apenas um regulador, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e a Anatel precisam conversar isso", afirmou.

Já existe uma discussão entre os ministérios de Ciência e Tecnologia e de Comunicações para estabelecer um conjunto de políticas públicas que aborde todos os aspectos em uma visão macro.

Grande parte dos problemas está no fechamento das contas. O executivo citou como uma saída o exemplo da Alemanha, onde a Deutsche Telekom é a responsável pela infraestrutura de telecomunicações que entrega o sinal dos medidores inteligentes ao centro de medições, o que possibilitando a utilização da mesma infraestrutura para comunicação de medidores não apenas de energia elétrica , mas também de outros serviços, como gás e água.

Isso poderia ajudar nos investimentos, que segundo Fonseca têm potencial de somar R$ 3 bilhões até 2027. "A implantação não é só um problema econômico, muitos ajustes são necessários", afirma.

"Com 45% da conta de energia direcionada a impostos, o Brasil é o terceiro país que mais arrecada tributos no setor, atrás apenas de Alemanha e Dinamarca, apesar de ter uma estrutura de Índia", finaliza o presidente da Abradee.

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No entanto, segundo Nelson Fonseca Leite, presidente da Abradee (Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica), durante terceira edição do Smart Utilities Brazil Forum, que acontece nos dias 19 e 20 de junho em São Paulo, as oportunidades na implementação das chamadas smart grids ainda dependem de mudanças na regulamentação.

Para Fonseca, com as regras atuais do Governo, é impossível a viabilidade do modelo de smart grids. "Não depende de apenas um regulador, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e a Anatel precisam conversar isso", afirmou.

Já existe uma discussão entre os ministérios de Ciência e Tecnologia e de Comunicações para estabelecer um conjunto de políticas públicas que aborde todos os aspectos em uma visão macro.

Grande parte dos problemas está no fechamento das contas. O executivo citou como uma saída o exemplo da Alemanha, onde a Deutsche Telekom é a responsável pela infraestrutura de telecomunicações que entrega o sinal dos medidores inteligentes ao centro de medições, o que possibilitando a utilização da mesma infraestrutura para comunicação de medidores não apenas de energia elétrica , mas também de outros serviços, como gás e água.

Isso poderia ajudar nos investimentos, que segundo Fonseca têm potencial de somar R$ 3 bilhões até 2027. "A implantação não é só um problema econômico, muitos ajustes são necessários", afirma.

"Com 45% da conta de energia direcionada a impostos, o Brasil é o terceiro país que mais arrecada tributos no setor, atrás apenas de Alemanha e Dinamarca, apesar de ter uma estrutura de Índia", finaliza o presidente da Abradee.

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