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Síria deve trabalhar para expulsar "terroristas", diz Rússia

Sergei Lavrov fez um novo pedido para que o governo sírio e a oposição trabalhem juntos para expulsar todos os "terroristas e extremistas da Síria"


	O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov: para ele, expulsar os "terroristas e extremistas", deve "tornar-se um dos principais pontos da conferência internacional (de paz) proposta"
 (Yuri Kadobnov/AFP)

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov: para ele, expulsar os "terroristas e extremistas", deve "tornar-se um dos principais pontos da conferência internacional (de paz) proposta" (Yuri Kadobnov/AFP)

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Da Redação

Publicado em 22 de julho de 2013 às 09h06.

Moscou - O ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, fez um novo pedido nesta segunda-feira para que o governo sírio e a oposição trabalhem juntos para expulsar todos os "terroristas e extremistas da Síria", disseram agências de notícias russas.

No início de conversações com o primeiro-ministro interino da Síria para Assuntos Econômicos, Qadri Jamil, o chanceler russo disse que o objetivo acordado na reunião do G8 no mês passado, de expulsar os "terroristas e extremistas", deve "tornar-se um dos principais pontos da conferência internacional (de paz) proposta".

"Para nosso pesar, ao contrário do governo da Síria, uma parte significativa da oposição, incluindo a Coalizão Nacional, não manifestou tal vontade ainda", disse ele, referindo-se a um grupo de oposição que está em grande parte exilado.

A Rússia, o mais poderoso aliado externo do presidente sírio, Bashar al-Assad, e os Estados Unidos, disseram em 7 de maio que iriam tentar colocar o governo sírio e representantes da oposição juntos em uma conferência para tentar acabar com um conflito que já matou mais de 100 mil pessoas desde março de 2011. Nenhuma data foi definida para a conferência.

EUA e Rússia querem que as negociações em Genebra busquem um cessar-fogo e a formação de um governo de transição. Fontes disseram à Reuters na sexta-feira que a iniciativa está num impasse e que há o risco de que a conferência nunca aconteça.

Jamil culpou o Ocidente pelo que chamou de "cerco" a seu país, e disse que espera acertar um empréstimo da Rússia até o final do ano. Ele não deu um valor para o empréstimo.

"A principal responsabilidade por esse cerco se encontra no Ocidente, que é o principal autor do sofrimento contínuo do povo sírio", disse ele, segundo a mídia russa.

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