Síria autoriza ONU a visitar região de suposto ataque
Missão poderá verificar denúncias da oposição pela morte de mais de mil pessoal em um suposto ataque químico
Da Redação
Publicado em 25 de agosto de 2013 às 13h42.
Damasco - A Síria autorizou neste domingo a missão da ONU a visitar a região de Guta Oriental, nos arredores de Damasco, onde a oposição denunciou a morte de mais de mil pessoas em um suposto ataque do regime com armas químicas durante essa semana.
Em comunicado divulgado pela televisão estatal, o Ministério das Relações Exteriores da Síria disse que chegou a um acordo com a ONU e está coordenando data e hora da visita dos investigadores que se encontram no país.
Horas antes, o ministro das Relações Exteriores da Síria, Walid Muallem, recebeu em Damasco a representante da ONU para Assuntos de Desarmamento, Angela Kane, a quem mostrou 'a disposição da Síria para cooperar'.
'A Síria e a ONU chegaram a um acordo que será aplicado de forma imediata para permitir o acesso da equipe da ONU para investigar as acusações sobre o uso de armas químicas no dia 22 de agosto nos arredores de Damasco', explicou a nota.
Nesta semana, a Coalizão Nacional da Síria (CNFROS, a principal aliança de oposição) denunciou que pelo menos 1,3 mil pessoas morreram no último dia 21 em um ataque com armas químicas em Guta Oriental e outras áreas nos arredores da capital.
O Observatório de Sírio de Direitos Humanos reduziu ontem o número de mortos nesse suposto ataque para 322 pessoas, entre elas 54 crianças e 82 mulheres, e acusou diretamente o regime sírio de ter realizado o massacre.
A organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) confirmou também no sábado a morte de 355 pessoas com sintomas neurotóxicos na periferia sul de Damasco, sem avaliar quem foi o autor do massacre.
As autoridades sírias negaram as acusações e insistiram hoje que estão dispostas a cooperar com a ONU para 'descobrir as mentiras das alegações dos grupos terroristas', em referência aos rebeldes, a quem também acusam de terem usado armamento químico. EFE
Damasco - A Síria autorizou neste domingo a missão da ONU a visitar a região de Guta Oriental, nos arredores de Damasco, onde a oposição denunciou a morte de mais de mil pessoas em um suposto ataque do regime com armas químicas durante essa semana.
Em comunicado divulgado pela televisão estatal, o Ministério das Relações Exteriores da Síria disse que chegou a um acordo com a ONU e está coordenando data e hora da visita dos investigadores que se encontram no país.
Horas antes, o ministro das Relações Exteriores da Síria, Walid Muallem, recebeu em Damasco a representante da ONU para Assuntos de Desarmamento, Angela Kane, a quem mostrou 'a disposição da Síria para cooperar'.
'A Síria e a ONU chegaram a um acordo que será aplicado de forma imediata para permitir o acesso da equipe da ONU para investigar as acusações sobre o uso de armas químicas no dia 22 de agosto nos arredores de Damasco', explicou a nota.
Nesta semana, a Coalizão Nacional da Síria (CNFROS, a principal aliança de oposição) denunciou que pelo menos 1,3 mil pessoas morreram no último dia 21 em um ataque com armas químicas em Guta Oriental e outras áreas nos arredores da capital.
O Observatório de Sírio de Direitos Humanos reduziu ontem o número de mortos nesse suposto ataque para 322 pessoas, entre elas 54 crianças e 82 mulheres, e acusou diretamente o regime sírio de ter realizado o massacre.
A organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) confirmou também no sábado a morte de 355 pessoas com sintomas neurotóxicos na periferia sul de Damasco, sem avaliar quem foi o autor do massacre.
As autoridades sírias negaram as acusações e insistiram hoje que estão dispostas a cooperar com a ONU para 'descobrir as mentiras das alegações dos grupos terroristas', em referência aos rebeldes, a quem também acusam de terem usado armamento químico. EFE