Síria: 42 mortos desde segunda-feira em Deraa
Segundo militante de direitos humanos, a situação se agrava pela ausência de médicos, remédios e alimentos para as crianças
Da Redação
Publicado em 28 de abril de 2011 às 09h23.
Damasco - Pelo menos 42 pessoas morreram desde a intervenção do Exército na segunda-feira em Deraa, a cidade onde tiveram início os protestos contra o regime sírio de Bashar al-Assad e que atualmente carece de água e energia elétrica, informou o militante dos direitos humanos Abdallah Abazid.
"A situação se agrava, não temos médicos, remédios nem leite para as crianças. A energia elétrica continua cortada e não temos água", afirmou Abazid em Deraa, 100 km ao sul de Damasco, entrevistado por telefone.
O Exército da Síria, apoiado por tanques e veículos blindados, entrou em Deraa para reprimir os protestos sem precedentes contra o regimen de Assad, que começaram em 15 de março.
Segundo Abazid, o número de mortos identificados desde segunda-feira é atualmente de "42 mártires".
"As famílias não conseguiram sepultá-los porque as forças de segurança atiram contra qualquer pessoa que se dirija ao cemitério dos mártires, que está sob controle militar", declarou.
Abazid também afirmou que novas deserções foram registradas no Exército.
Damasco - Pelo menos 42 pessoas morreram desde a intervenção do Exército na segunda-feira em Deraa, a cidade onde tiveram início os protestos contra o regime sírio de Bashar al-Assad e que atualmente carece de água e energia elétrica, informou o militante dos direitos humanos Abdallah Abazid.
"A situação se agrava, não temos médicos, remédios nem leite para as crianças. A energia elétrica continua cortada e não temos água", afirmou Abazid em Deraa, 100 km ao sul de Damasco, entrevistado por telefone.
O Exército da Síria, apoiado por tanques e veículos blindados, entrou em Deraa para reprimir os protestos sem precedentes contra o regimen de Assad, que começaram em 15 de março.
Segundo Abazid, o número de mortos identificados desde segunda-feira é atualmente de "42 mártires".
"As famílias não conseguiram sepultá-los porque as forças de segurança atiram contra qualquer pessoa que se dirija ao cemitério dos mártires, que está sob controle militar", declarou.
Abazid também afirmou que novas deserções foram registradas no Exército.