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Sete membros de missão da ONU são feridos a bala no Congo

Os sete integrantes da missão foram transferidos para Goma, capital de Kivu do Norte

A RDC atravessa um processo de paz após a segunda guerra do Congo (1998-2003), que envolveu vários países africanos (©AFP/File / Lionel Healing)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de maio de 2012 às 18h20.

Nações Unidas - Uma equipe da Missão da ONU para a Estabilidade do Congo (Monusco) sofreu nesta segunda-feira um ataque na província de Kivu do Sul, na República Democrática do Congo (RDC), que deixou sete funcionários das Nações Unidas feridos a bala.

Os sete integrantes da missão foram transferidos para Goma, capital de Kivu do Norte. Um número não divulgado de funcionários da ONU também foram feridos ao serem apedrejados por manifestantes que realizavam um protesto em frente ao acampamento da missão, afirmou à imprensa o porta-voz do organismo internacional, Martin Nesirky.

"A missão acredita que elementos da Raia Mutomboki, uma milícia da região, podem ter participado do protesto e feito os disparos", explicou Nesirky, que acrescentou que a situação no local melhorou depois que a Monusco enviou reforços.

Segundo o porta-voz das Nações Unidas, cerca de mil manifestantes se reuniram na base da Monusco para protestar contra os últimos ataques perpetrados pelas Forças Democráticas para a Libertação de Ruanda (FDLR), e lançaram pedras nos integrantes da missão.

A província de Kivu do Norte vive nas últimas semanas enfrentamentos entre soldados da RDC e seguidores do general desertor Bosco Ntaganda, o que provocou a fuga de cinco mil congoleses para Ruanda, segundo dados da ONU.

A RDC atravessa um processo de paz após a segunda guerra do Congo (1998-2003), que envolveu vários países africanos.

Aproximadamente 22 mil integrantes das forças de paz da ONU estão atualmente no país.

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Os sete integrantes da missão foram transferidos para Goma, capital de Kivu do Norte. Um número não divulgado de funcionários da ONU também foram feridos ao serem apedrejados por manifestantes que realizavam um protesto em frente ao acampamento da missão, afirmou à imprensa o porta-voz do organismo internacional, Martin Nesirky.

"A missão acredita que elementos da Raia Mutomboki, uma milícia da região, podem ter participado do protesto e feito os disparos", explicou Nesirky, que acrescentou que a situação no local melhorou depois que a Monusco enviou reforços.

Segundo o porta-voz das Nações Unidas, cerca de mil manifestantes se reuniram na base da Monusco para protestar contra os últimos ataques perpetrados pelas Forças Democráticas para a Libertação de Ruanda (FDLR), e lançaram pedras nos integrantes da missão.

A província de Kivu do Norte vive nas últimas semanas enfrentamentos entre soldados da RDC e seguidores do general desertor Bosco Ntaganda, o que provocou a fuga de cinco mil congoleses para Ruanda, segundo dados da ONU.

A RDC atravessa um processo de paz após a segunda guerra do Congo (1998-2003), que envolveu vários países africanos.

Aproximadamente 22 mil integrantes das forças de paz da ONU estão atualmente no país.

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