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Senador quer financiar muro no México com apreensões do El Chapo

"US$ 14 bilhões seriam mais do que suficientes para a construção do muro que manterá os EUA seguros", disse o republicano

Muro: segundo as últimas cifras do Departamento de Segurança Nacional, o custo estimado para o muro já passa de US$ 21,6 bilhões (Sandy Huffaker/Getty Images)

Muro: segundo as últimas cifras do Departamento de Segurança Nacional, o custo estimado para o muro já passa de US$ 21,6 bilhões (Sandy Huffaker/Getty Images)

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EFE

Publicado em 26 de abril de 2017 às 14h10.

Última atualização em 26 de abril de 2017 às 14h11.

Washington - O senador republicano pelo Texas, Ted Cruz, propôs nesta quarta-feira financiar a construção do polêmico muro entre EUA e México, impulsionado pelo presidente Donald Trump, com os fundos apreendidos do narcotraficante mexicano Joaquín "El Chapo" Guzmán, atualmente preso em Nova Iorque.

Cruz, ex-aspirante à candidatura presidencial republicana, apontou hoje que as autoridades federais estão tratando de recuperar cerca de US$ 14 bilhões, supostos lucros obtidos pelo narcotraficante como chefe do cartel de Sinaloa.

"US$ 14 bilhões seriam mais do que suficientes para a construção do muro que manterá os EUA seguros e escavará o fluxo ilegal de drogas, armas e indivíduos através de nossa fronteira sul", disse Cruz em uma entrevista à "Fox".

Apesar de sua insistência na construção do muro na fronteira, que a princípio disse que seria pago pelo México, Trump enfrenta grandes dificuldades para cumprir com sua controversa promessa de campanha, especialmente os problemas para encontrar financiamento e a negativa de muitos congressistas a contribuir com fundos para isso.

O custo estimado pelo magnata para a construção do muro era de cerca de US$ 8 bilhões, mas já passa de US$ 21,6 bilhões, segundo as últimas cifras do Departamento de Segurança Nacional.

Joaquín "El Chapo" Guzmán foi extraditado desde o México aos Estados Unidos para ser julgado em um Tribunal de Nova Iorque em 19 de janeiro, poucas horas antes de o então presidente, Barack Obama, ceder o poder a Donald Trump.

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