Mundo

Senado quer mudar data da posse do presidente no Brasil

José Sarney considera dia 1 de janeiro como "absolutamente incoveniente" e quer mudar a data para o dia 10

Sarney considera ruim o dia 1 de janeiro para a posse (Alan Marques/VEJA.com)

Sarney considera ruim o dia 1 de janeiro para a posse (Alan Marques/VEJA.com)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de fevereiro de 2011 às 14h11.

Brasília - O presidente do Senado, José Sarney, vai apresentar uma emenda à Constituição para mudar a data da posse do presidente da República para 10 de janeiro, em substituição da atual em 1º de janeiro, considerada "absolutamente inconveniente".

A "Agência Brasil" informou neste sábado a iniciativa e ressaltou que a mesma "já está em discussão com líderes de partidos políticos.

Ao redigir o texto, os parlamentares estabeleceram 1º de janeiro como data da posse dos presidentes do país, para os quais inicialmente estabeleceram um mandato de cinco anos, que em 1994 foi reduzido para quatro, com a possibilidade de reeleição consecutiva.

"Temos a experiência que 1º de janeiro é um dia que interfere na vida dos cidadãos e de muitas personalidades vindas do exterior" convidadas às cerimônias de posse, declarou Sarney, citado pela "Agência Brasil".

Da forma como funciona atualmente, é comum ver chefes de Estado demonstrando cansaço após a longa viagem após a virada do Ano Novo, e que foram obrigados a passar a noite de 31 de dezembro em hotéis de Brasília.

Para que a proposta siga tramitando, será necessário o apoio de um terço dos membros do Senado, que representa 27 dos 81 legisladores.

Se alcançarem o apoio, deverá se analisada por quatro comissões, entre estas a de Constituição e Justiça, e depois ser aprovada por 49 senadores.

Acompanhe tudo sobre:CongressoEleiçõesPolítica

Mais de Mundo

Casa Branca afirma que repressão a protestos na Venezuela é 'inaceitável'

Senado dos EUA aprova projeto de lei para proteger crianças na internet

Governo francês teme que tempestades durante a noite possam atrapalhar provas no Sena

Entenda a estratégia da oposição para tentar provar vitória na Venezuela

Mais na Exame