Senado dos EUA pode votar crise síria na semana que vem
Parlamentares deverão votar autorização para o uso da força militar caso fracasse a busca por uma solução diplomática para a crise
Da Redação
Publicado em 11 de setembro de 2013 às 19h16.
Washington - Parlamentares norte-americanos disseram nesta quarta-feira que o Senado pode votar já na semana que vem a autorização para o uso da força militar na Síria , caso fracasse a busca por uma solução diplomática para a crise.
O plenário do Senado poderia votar a autorização nesta semana, mas o projeto foi retirado da pauta a pedido do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, para dar tempo a uma proposta russa para que a Síria abandone seu arsenal químico.
Senadores disseram nesta quarta-feira que pretendem votar a autorização de qualquer maneira, pois entendem que a ameaça real de uso da força pressionará o presidente sírio, Bashar al-Assad, a aceitar o controle internacional das suas armas químicas.
Obama solicitou autorização parlamentar para o uso da força alegando que Assad precisaria ser punido pelo uso de armas químicas contra civis, num incidente ocorrido em 21 de agosto. Assad nega ter cometido o ataque, enquanto os EUA dizem ter provas sobre isso.
Após reuniões nesta quarta-feira, senadores disseram que irão aguardar o resultado de um encontro na quinta e sexta-feira entre o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, e o chanceler russo, Sergei Lavrov, junto com uma eventual ação do Conselho de Segurança da ONU.
"No momento, o foco está em Genebra e nas Nações Unidas, e quero assegurar que não façamos nada que atrapalhe uma abordagem construtiva e diplomática para resolver o problema", disse o senador democrata Richard Rubin, membro da Comissão de Relações Exteriores.
Washington - Parlamentares norte-americanos disseram nesta quarta-feira que o Senado pode votar já na semana que vem a autorização para o uso da força militar na Síria , caso fracasse a busca por uma solução diplomática para a crise.
O plenário do Senado poderia votar a autorização nesta semana, mas o projeto foi retirado da pauta a pedido do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, para dar tempo a uma proposta russa para que a Síria abandone seu arsenal químico.
Senadores disseram nesta quarta-feira que pretendem votar a autorização de qualquer maneira, pois entendem que a ameaça real de uso da força pressionará o presidente sírio, Bashar al-Assad, a aceitar o controle internacional das suas armas químicas.
Obama solicitou autorização parlamentar para o uso da força alegando que Assad precisaria ser punido pelo uso de armas químicas contra civis, num incidente ocorrido em 21 de agosto. Assad nega ter cometido o ataque, enquanto os EUA dizem ter provas sobre isso.
Após reuniões nesta quarta-feira, senadores disseram que irão aguardar o resultado de um encontro na quinta e sexta-feira entre o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, e o chanceler russo, Sergei Lavrov, junto com uma eventual ação do Conselho de Segurança da ONU.
"No momento, o foco está em Genebra e nas Nações Unidas, e quero assegurar que não façamos nada que atrapalhe uma abordagem construtiva e diplomática para resolver o problema", disse o senador democrata Richard Rubin, membro da Comissão de Relações Exteriores.