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Senado dos EUA aprova orçamento proposto por republicanos

Placar de 52 a 46 sobre a resolução orçamentária não obrigatória coloca o Congresso no caminho de finalizar seu primeiro orçamento completo em seis anos

Bandeiras dos Estados Unidos: dois senadores republicanos que estão concorrendo ou pensando em concorrer para presidente votaram contra o plano de seu partido (thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de março de 2015 às 08h28.

Washington - O Senado dos Estados Unidos aprovou um plano orçamentário de autoria republicana na sexta-feira que busca 5,1 trilhões de dólares em cortes de gastos domésticos ao longo de 10 anos, ao mesmo tempo em que impulsiona o financiamento militar.

O placar de 52 a 46 sobre a resolução orçamentária não obrigatória coloca o Congresso no caminho de finalizar seu primeiro orçamento completo em seis anos. Isso aconteceu ao final de uma sessão de 18 horas que acabou com a aprovação de dezenas de emendas que foram de sanções ao Irã a emissões de carbono e política de imigração.

Dois senadores republicanos que estão concorrendo ou pensando em concorrer para presidente, Ted Cruz e Rand Paul, votaram contra o plano orçamentário de seu partido, que é parecido com o que foi aprovado pela Câmara na quarta-feira.

Além de buscar eliminar déficits dentro de 10 anos, ambos os documentos buscam facilitar a trajetória para uma rejeição ou substituição da lei de reforma do setor de saúde do presidente Barack Obama.

Mas diferenças entre os dois documentos ainda precisam ser trabalhadas e um orçamento combinado aprovado no próximo mês por ambas as Casas.

Se isso for feito, vai permitir aos republicanos recorrerem a regras parlamentares para revogar o "Obamacare" com uma simples maioria no Senado, em lugar da necessidade de uma maioria de 60 votos, muito difícil de ser alcançada.

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Dois senadores republicanos que estão concorrendo ou pensando em concorrer para presidente, Ted Cruz e Rand Paul, votaram contra o plano orçamentário de seu partido, que é parecido com o que foi aprovado pela Câmara na quarta-feira.

Além de buscar eliminar déficits dentro de 10 anos, ambos os documentos buscam facilitar a trajetória para uma rejeição ou substituição da lei de reforma do setor de saúde do presidente Barack Obama.

Mas diferenças entre os dois documentos ainda precisam ser trabalhadas e um orçamento combinado aprovado no próximo mês por ambas as Casas.

Se isso for feito, vai permitir aos republicanos recorrerem a regras parlamentares para revogar o "Obamacare" com uma simples maioria no Senado, em lugar da necessidade de uma maioria de 60 votos, muito difícil de ser alcançada.

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